INTRODUÇÃO: A Síndrome de Burnout (SB) é uma condição de estresse crônico associada ao trabalho composto por três dimensões: exaustão emocional, despersonalização e redução da realização profissional. Profissionais atuantes nos Núcleos Ampliados de Apoio à Saúde da Família (NASF-AB) e Atenção Básica são expostos as vulnerabilidades do SUS, inseguranças e conflitos que podem levá-lo ao esgotamento profissional. OBJETIVO: Investigar a prevalência da SB em profissionais de saúde que atuam no NASF-AB de Teresina/PI, nos anos de 2018 e 2019. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo com aplicação de questionários, conduzido com 13 profissionais atuantes no NASF-AB. Para coleta de dados e investigação foram aplicados três questionários: o primeiro referente a variáveis sociodemográficas; o segundo foi a versão reduzida do questionário Job Stress Scale (JSS); e por fim, o questionário Maslach Burnout Inventory (MBI) RESULTADOS: A maioria dos profissionais era do sexo feminino (92,3%) e possuíam idade ≤ 35 anos. Na aplicação do JSS, 7 (53,8%) apresentaram alta demanda e 6 (46,2%) baixa demanda; 8 (61,5%) alto controle e 5 (38,5%) baixo controle; 9 (69,2%) alto apoio social e 4 (30,8%) baixo apoio social. No MBI, 10 profissionais (76,9%) apresentaram elevado nível de exaustão emocional, apesar disso 11 profissionais (84,6%) mostraram-se realizados profissionalmente e todos os entrevistados (100%) obtiveram baixa despersonalização. CONCLUSÃO: No estudo não foi possível verificar com precisão a prevalência da SB nos profissionais. No entanto, pode-se concluir que tais profissionais apresentam um grande risco de desenvolverem a SB, por apresentaram níveis elevados de Demanda e Exaustão Emocional, nos questionários JSS e MBI respectivamente.
Resumo O objetivo deste artigo é analisar os fatores associados das mulheres que jamais realizaram o exame de mamografia, tendo em vista variáveis demográficas, socioeconômicas e de saúde, com base nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada em 2013. Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória. A amostra se constituiu de mulheres entre 40 a 70 anos ou mais que residem no Brasil. Utilizou-se como instrumento, a base de dados da PNS, da qual 27.724.648 mulheres responderam ao questionário que faz parte do estudo em questão. Para análise dos dados empregouse regressão logística binária. Observou-se que os fatores com relevância associados a não realização a mamografia são: raça negra (p = 0,011), mulheres separadas/divorciadas (p < 0,0001), quantidade de filhos nascidos vivo de 5 a 9 (p < 0,0001), região sudeste (p=0,027) e centro-oeste (p = 0,052), plano de saúde (p < 0,0001), tabagismo (p = 0,032) e consumo de bebida alcoólica (p=0,032). Os resultados deste estudo indicam a existência de inúmeras diferenças demográficas, econômicas e no estilo de vida quanto a introdução às práticas preventivas para o câncer de mama, intensificando a necessidade de intervenções que visem à promoção da igualdade.
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