Durante o processo de envelhecimento decorre de alterações fisiológicas no sistema nervoso e endócrino que propiciam o aparecimento da insônia, estima-se que os transtornos do sono afetam em torno de 50% dos idosos. O tratamento de primeira linha para a insônia são os benzodiazepínicos, está classe deve ser evitada pelos idosos, pois aumentam os riscos de queda. Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica sistemática de natureza quantitativa, que utilizou as plataformas PubMed, Scientific Eletronic Library On-line (SciELO) e Google Scholar como base de dados para pesquisa dos artigos científicos, publicados entre 2016 – 2021, nas línguas portuguesa e inglesa. Dos 200 resultados obtidos, 189 foram excluídos, restando apenas 11 artigos. Entre os artigos analisados, pôde-se observar que mesmo contraindicados para esta faixa etária, ainda é alta a taxa de uso de benzodiazepínicos por idosos no Brasil, sendo sua principal indicação atualmente o controle da insônia. Além disso, foi identificado haver fortes indícios de relação entre o uso prolongado dos BZD e o desenvolvimento de demências a longo prazo. Como há conhecimento dos efeitos colaterais por parte da população médica, esta deve instruir os pacientes sobre os riscos e evitar a iatrogenia.
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), é considerado um transtorno de neurodesenvolvimento e definido como uma síndrome neurocomportamental. O tratamento mais aplicado para tratar os sintomas do TDAH, é a utilização do metilfenidato. Propôs-se realizar nesse artigo, uma revisão sistemática a qual foram utilizadas bases de dados como PubMed, Lilacs, Cochrane Library e Scientific Eletronic Library Online (SciELO), sendo escolhido 13 artigos publicados entre 2016 e 2022, que abordavam os efeitos associados ao uso prolongado de metilfenidato no tratamento de transtornos de neurodesenvolvimento como o TDAH e a qual os descritores utilizados na pesquisa foram encontrados no MeSH e DeCs. O objetivo do estudo foi garantir o entendimento dos efeitos do medicamento Metilfenidato, no tratamento de transtornos de neurodesenvolvimento, como o TDAH. Como resultado, foi visto que o metilfenidato reduz satisfatoriamente sintomas, porém há de ser introduzido um alerta sobre risco do uso abusivo do medicamento, devido efeitos adversos como perda de peso, dores abdominais, depressão, taquicardia e cefaleia. A droga não mostra melhora no desempenho cognitivo de pessoas que não possuem o transtorno, não aumenta o risco de má formação congênita, apenas se utilizado durante a gravidez e, o medicamento em associação com equipe multidisciplinar, reduz a hiperatividade, impulsividade e melhora o desempenho de crianças com TDAH. Apesar dos sintomas de TDAH serem melhorados com o uso correto da medicação, em pacientes diagnosticados, ocorre hiperglicemia, hipocalemia, hiponatremia leve e elevação da contagem de leucócitos. Dessa forma, há necessidade de mais aprofundadas abordagens relacionadas ao assunto, para melhor entendimento e abordagem prática.
O diabetes mellitus (DM) tipo 2 se desenvolve devido resistência periférica à insulina, atrelada a uma fadiga pancreática secretória, sua fisiopatologia envolve fatores genéticos e ambientais, como má alimentação e sedentarismo. Os pacientes diabéticos possuem fator de risco para desenvolvimento de lesões microvasculares, como retinopatia, neuropatia, nefropatia. Avaliar de que forma os agonistas de receptores GLP-1 atuam como fator de proteção da doença renal crônica em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2. Para o levantamento dos artigos na literatura, foram realizadas buscas nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line (Medline), Scielo, sendo artigos publicado no período de 2016- 2021, na língua portuguesa, inglesa e espanhola. A partir dos estudos, foi possível perceber a intima relação entre pacientes com DM tipo 2 e doença renal crônica (DRC) e a função nefroprotetora dos análogos de GLP-1. Como o desenvolvimento das lesões microvasculares costumam ser crônicas e silenciosas, estes pacientes devem ser monitorados frequentemente. Para pacientes com altas chances de lesão renal, o uso dos análogos da GLP-1 tem se mostrado uma ótima escolha, pois além de hipoglicemiantes ainda possuem fator nefroprotetor, através da diminuição da liberação de citocinas e hormônios capazes de lesar diretamente células renais.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.