Este artigo reflete a experiência teórico-metodológica possibilitada pela pesquisa que teve como objetivo compreender os processos de sociabilidade entre jovens reunidos em torno do grupamento autodenominado “família Os poderosos e as poderosas” e que se conectavam por meio de redes sociais e nas praças da cidade de Fortaleza, Ceará, entre março e novembro de 2015. A questão geradora era: como se constituíam essas relações, seus deslocamentos e rupturas, a partir da convergência entre os usos de tecnologias de comunicação e informação e das praças? Para os fins da pesquisa, utilizou-se como procedimentos metodológicos principais a etnografia e a netnografia.
Publicado em 2014 pela editora UOC, de Barcelona, o livro La creación está em el aire: juventudes, política, cultura y comunicación propõe um diálogo acerca das juventudes no cenário contemporâneo. Para isso, discute o papel das juventudes enquanto categoria social plural a partir de sua atuação político-cultural, que é reforçada pelos aparatos tecnológicos comunicacionais.Tais aparatos são percebidos como plataformas de visibilidade, de construção de identidades e produção de sentidos. O livro traz ainda profundas discussões sobre as juventudes enquanto minoria e, ainda, sobre as políticas públicas voltadas para essa categoria, justificando a cartografia como possibilidade teórico-metodológica essencial para a investigação do cenário juvenil.
O presente artigo traz dados e reflexões de pesquisa cujo objetivo foi investigar como são tecidos os vínculos sociais e políticos entre jovens integrantes de um grupamento autointitulado “família Os Poderosos e As Poderosas”, por meio da convergência dos usos do WhatsApp e dos espaços públicos. A questão era entender como se davam as práticas de sociabilidade e cidadãs no contexto urbano periférico onde vivem. A pesquisa baseou-se metodologicamente na etnografia e na netnografia, além de entrevistas e registros audiovisuais.
O contínuo desenvolvimento de tecnologias conversacionais, como os aplicativos de assistentes pessoais e os assistentes virtuais utilizados em sites web e telefonia, tem exigido a observação sobre como os metadados utilizados por essas tecnologias têm contribuído para o aprofundamento de preconceitos em diferentes níveis. O presente artigo traz elementos de uma investigação sobre estereótipos e enviesamentos de gênero na cultura digital. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e exploratória que pretende contribuir para o debate sobre a relação entre gênero e tecnologias infocomunicacionais, a partir do diálogo teórico com autores e autoras como Butler (2019), Haraway (1995, 2004), Leurs e Shepherd (2017), Wajcman (2009), Lemos (2020), Dijck, Poell e Waal (2018), Casilli e Posada (2018).
Este artigo discute um dos grupamentos autodenominados “famílias”, criados por jovens habitantes de bairros periféricos de Fortaleza, com o objetivo de perceber as sociabilidades que norteiam tais encontros. A pesquisa foi realizada entre os anos de 2014 e 2016 e utiilizou a etnografia e a netnografia. Como resultado, percebe-se que a construção de sociabilidades passa por processos de desconstrução e reconstrução de vínculos, mostrando que, mesmo efêmero, não deixa de afirmar políticas de amizade.
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