O objetivo deste trabalho é reportar uma Análise Crítica de Gênero (ACG) do Teste de Suficiência em Leitura em Língua Estrangeira (TESLLE). A análise textual incluiu seis edições do TESLLE de língua inglesa ofertadas entre 2014 e 2016, além de documentos oficiais. As questões foram classificadas em relação ao tipo e ao enfoque; e então em relação aos elementos da linguagem que acionam. A análise contextual foi realizada a fim de interpretar os dados obtidos. Os resultados apontam que as questões do teste são de três tipos e apresentam 12 enfoques. Além disso, as questões acionam quatro níveis da linguagem. A análise demonstrou que o teste realmente testa a habilidade da leitura, por acionar principalmente o nível da Semântica e da Pragmática, e que a visão de linguagem que subjaz o teste é de “linguagem como gênero”, uma vez que a relação entre texto e contexto é explorada.
This paper proposes a Critical Genre Analysis (CGA) (Motta-Roth, 2006; 2008a; 2008b) of the English Language test on the Brazilian National High School Exam (EL-ENEM), to, ultimately, discuss the language conception that underlies this test. The corpus of the analysis was composed of eight samples of the EL-ENEM genre. The results point out that EL-ENEM items provide the test takers with a contextualization about their reference texts. This contextualization, in most items, provide information regarding the genres of the reference texts. The items, then, demand the test takers to identify different types of information in the reference texts. The types of information that are demanded the most refer to the text’s content, objective, and topic. This way, the test takers must activate knowledge related to Semantics and Pragmatics, Register (context of situation) and Genre (context of culture), indicating a direction to the view of language as genre, adopted by the official documents that guide ENEM’s design.
Paulo Freire tinha razão ao afirmar que somos seres condicionados, mas não determinados, seres inacabados, inconclusos, incompletos. Por isso mesmo, somos seres em constante aprendizado. É o que me proporcionou a leitura deste livro precioso.Como ser condicionado, não determinado, inicio este prefácio afirmando minha satisfação na leitura dessas Letras para a Liberdade, em tempo de ameaças à democracia e aos direitos humanos, o que me leva a realçar a atualidade e a vigência da escrita dos autores e autoras desta obra.Este livro é apresentado com uma citação de Theodor Adorno para, desde as primeiras palavras, nos apontar qual será a senda a seguir daí para a frente, nas trilhas da emancipação, orientados e orientadas pelo pensar crítico.Assim como estes escritos foram produzidos num certo contexto e a partir de uma certa leitura do mundo, este prefácio não poderia estar descolado do momento presente, de tempos obscuros, de tempos de "barbárie", diria Adorno. No final de seu livro Educação e emancipação ele se pergunta sobre o que é a barbárie. E responde, em seguida, que é "algo muito simples". A barbárie não está só no genocídio, na tortura, nas guerras, mas, em outras formas de opressão, no preconceito, no ódio, na intolerância, na fome, na reprodução das desigualdades e toda forma de violência. Para ele, a educação emancipadora é aquela que reorienta todos os objetivos educacionais a esta prioridade: superar esse "ódio primitivo" que põe em xeque "a própria civilização". Em outras palavras: emancipar é desbarbarizar.O capítulo 17, por fim, de autoria de Joselma Maria Noal e Wellington Freire Machado, aborda a intersecção do ensino, da pesquisa e da extensão como caminho para superar as dificuldades no ensino de língua espanhola na modalidade remota, no ensino superior público devido à pandemia do covid-19. Este capítulo demonstra a importância do papel do professor na implementação da referida modalidade e na construção de um espaço de formação crítica.Esta é a obra. Ela foi produzida por professores que lutam por uma educação cujos pilares fundamentais são, fazendo eco a Paulo Freire, o diálogo e a ação. Sendo essa obra uma proposta tanto de diálogo quanto de ação, desde já entendemos você, nosso leitor, como companheiro nessa luta pela educação crítica e libertadora.Boa leitura!
No Brasil, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) exerce influências nos contextos de ensino por ser utilizado como critério de acesso a importantes universidades públicas e privadas e como critério de participação em projetos sociais que viabilizam esse acesso. As influências que o ENEM exerce nos contextos de ensino inclui as concepções teóricas que o subjazem, visto que as questões que compõem o exame são fundamentadas em teorias que, consequentemente, estão presentes na escola. O objetivo deste trabalho é analisar as concepções de linguagem e de leitura que subjazem as questões do ENEM de Língua Inglesa (ENEM-LI). Para tanto, foram consideradas, principalmente, as concepções de linguagem como meio de interação e como instrumento de comunicação; e as concepções de leitura como produção de sentido e como decodificação. Foi analisado um total de 40 questões de LI de oito edições do exame, com ênfase na análise semântica dos enunciados das questões. Os resultados apontam que ambas as concepções de linguagem e de leitura subjazem diferentes questões do exame, o que pode indicar um direcionamento para visões mais atuais de linguagem como gênero e de leitura como letramento, privilegiadas em documentos oficiais que orientam o ensino de línguas no país.
O processo de internacionalização das instituições de ensino superior (IES) inclui a realização de práticas acadêmicas em língua inglesa, considerada a lingua franca da ciência (HÜLMBAUER et al., 2008; SWALES, 2018, p. 242), para facilitar o diálogo entre IES de diversos países. O presente trabalho investiga um grupo de pesquisa da área da Medicina Veterinária de uma IES brasileira que publica a maior parte de suas pesquisas em língua inglesa. A pesquisa utiliza os pressupostos teórico-metodológicos da textografia (SWALES, 1998a, 1998b, 2018) para analisar, textual e contextualmente, as práticas de escrita acadêmica em língua inglesa do referido grupo, e pretende, em última instância, contribuir com os participantes nesse processo de escrita. Até o momento, um questionário-piloto foi respondido por 10 participantes, fornecendo um primeiro contato com o grupo de pesquisa e com suas práticas de escrita acadêmica em língua inglesa.
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