Objective: To evaluate the positivity of challenge tests of patients suspected of chronic inducible urticaria and the response to treatment. Methods: A retrospective study of electronic medical records of patients suspected of chronic inducible urticaria. All patients were submitted to challenge tests with triggering stimuli, according to the clinical history and, subsequently, the response to drug treatment was evaluated. Results: A total of 191 patients with suspected chronic inducible urticaria were included. It was confirmed in 118 patients and 122 positive tests (4 patients with 2 different positive tests). Most had dermographic urticaria (70.3%), followed by cholinergic urticaria (17.8%). Regarding treatment, 28% responded to antihistamine in licensed doses, 34.7% with increased doses, 9.3% responded to the addition of another medication. The concomitance of chronic inducible urticaria and chronic spontaneous urticaria was found in 35.3% of patients, being more frequent in females, with longer time to control symptoms and higher frequency of cholinergic urticaria. Conclusion: The confirmation of chronic inducible urticaria in patients with this suspicion, after challenge tests, was high. There was a good response to antihistamine. In the concomitance of chronic spontaneous urticaria, longer time to control symptoms and higher frequency of cholinergic urticaria were observed.
Objetivo: Relatar um caso raro de proptose unilateral associada à paralisia oculomotora e cegueira causados por adenoma pituitário gigante. Méto-dos: A paciente foi submetida a exame clínico e oftalmológico completo, campimetria, exame de imagem por ressonância magnética e estudo histopatológico do tumor após intervenção cirúrgica. Resultados: Paciente de 21 anos apresentou perda visual progressiva bilateral associada à proptose e limitação da motilidade ocular do olho esquerdo. A campimetria revelou hemianopsia temporal completa no olho direito e havia ausência de percepção luminosa no olho esquerdo. O exame de imagem por ressonância magnética mostrou extenso tumor infiltrando o terceiro ventrículo, seio cavernoso e ápice da órbita à esquerda. O estudo histopatológico revelou se tratar de adenoma hipofisário produtor de hormônio de crescimento e prolactina sem sinais de malignidade. Conclusão: Este caso é de interesse não apenas pelo fato do envolvimento orbitário pelos adenomas ser extremamente raro, mas também para salientar a importância de diagnóstico precoce uma vez que apesar da histologia benigna, os adenomas invasivos nem sempre seguem curso clínico favorável.
R E S U M O I N T R O D U Ç Ã OAdenoma hipofisário é uma afecção relativamente comum, compreendendo cerca de 7 a 17,8% dos tumores intracranianos (1) . No entanto, a variante gigante é rara, limitada a poucos casos relatados na literatura (2) . O termo adenoma pituitário gigante se aplica primariamente ao tumor que apresenta 4 centímetros ou mais de diâmetro, e que, portanto, se estende muito além dos limites da sela túrcica (2)(3) , com várias manifestações neuroftálmicas associadas. Entre estas estão a perda visual por compressão da via óptica, as paralisias dos nervos oculomotor, troclear, abducente, e o comprometimento da inervação simpática ocular, por invasão do seio cavernoso, além da lesão do nervo trigêmio que pode levar a perda sensitiva na região periocular.O objetivo deste trabalho é documentar uma paciente com a manifestação incomum de proptose unilateral associada à paralisia oculomotora e cegueira do mesmo lado, decorrente de um adenoma hipofisário gigante.
RELATO DE CASOPaciente de 21 anos, sexo feminino, branca, foi encaminhada ao depar-
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