O cenário dos traumas por causas externas no Brasil é considerado a terceira causa de morte na população geral. Perdendo apenas para as neoplasias e as doenças cardiovasculares. Buscou-se apresentar o perfil epidemiológico das vítimas de trauma atendidas em pronto socorro hospitalar do sul do Piauí, no período de julho de 2020 a agosto de 2021. Trata-se de um estudo retrospectivo do tipo longitudinal, descritivo, com abordagem quantitativa, no qual apresenta o perfil epidemiológico de pacientes vítimas de trauma. Foram encontrados 1.470 prontuários que se enquadraram nos critérios de inclusão do estudo, sendo assim coletados os dados. Das 1.470 vítimas de trauma por acidente de trânsito que entraram no estudo, 1207 (82,1%) são do sexo masculino, e 263 (17,9%) do sexo feminino. A cor de pele predominante foi a parda, com atendimentos no turno da noite, aos domingos com pico no mês dezembro de 2020. O transporte mais utilizado e envolvido nos acidentes foi a motocicleta. A proporção de vezes em que um homem sofre algum tipo de trauma em decorrência de acidente no trânsito é 4,5 vezes maior do que comparado com as mulheres.
Objetivo: Formular uma série histórica de 2010 a 2021 da morbidade e mortalidade pela patologia no estado do Piauí. Métodos: Trata-se, então, de um estudo ecológico e retrospectivo, de abordagem quantitativa, com dados de domínio público provenientes do departamento de informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) sobre leishmaniose visceral e cutânea no estado do Piauí. Para a coleta de dados, foram consideradas as seguintes variáveis: sexo, idade, região de saúde e raça/etnia. Resultados: Foram registrados 1865 internações e 81 óbitos por Leishmaniose Visceral, além de 308 hospitalizações e 07 mortes por Leishmaniose Cutânea no estado, no período compreendido entre 2010 a 2020. Após análise, constatou-se que as internações e os óbitos por leishmaniose na região Entre Rios foram preponderantes, sendo mais frequentes no início e final da vida, sobretudo em indivíduos do sexo masculino e pardos. Neste estudo são discutidos aspectos concernentes à etiologia, profilaxia, terapêutica e ao controle da doença, bem como aos fatores que prejudicam a implementação de medidas intervencionistas. Considerações finais: Ao final do estudo, concluiu-se que se faz fundamental instaurar políticas públicas de combate à doença, aplicando estratégias que vislumbrem a sistematização dos serviços de saúde, o fomento da educação em saúde, assim como o controle vetorial, reduzindo os índices de acometimento e os gastos hospitalares resultantes das internações.
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