O presente artigo se propõe a apresentar um estudo sobre (des)formação a partir de uma narrativa composta em meio a lembranças e marcas de movimentos realizados por duas professoras e um grupo de futuros professores de matemática, alunos de uma disciplina intitulada de “Tecnologias digitais e o ensino de matemática” ofertada em um curso de Licenciatura em Matemática de uma universidade pública. Assim, em um movimento de (re)existência, a escrita neste artigo é guiada pelos afetos, das autoras e dos alunos, disparados nos diálogos, problematizações, saberes, fazeres, pensares, experiências, vidas de um semestre letivo, o primeiro de 2020, desenvolvido em meio à uma pandemia. Tais afetos são apresentados por meio de produções realizadas pelos alunos, como narrativas digitais, HQ, vídeos, planejamentos, aulas... e a partir/com elas se discute a potência de modos outros de ocupar/estar/constituir uma disciplina em curso de Licenciatura em Matemática, a escola, a sociedade, a vida. Discute-se a potência de (des)formar. Assim, ao operar com essas marcas (de alunos, de professoras/(des)formadoras/pesquisadoras) propõe-se uma (des)formação de nossos modos mecânicos e dicotômicos de escrever, formar, educar, viver. Há potência, então, em (re)existir.
In this article, we aimed to problematize the image performances carried out by 3-year-old children and how these productions cross the context in which they were created: an Early Childhood Education school and a doctoral research in progress. We discuss the intertwining and reverberations of the conceptions of childhood that direct education and the potencies of the images fraught with childhood that create possibilities of cracking the singular and adult-centric ways of being, feeling, and living. It is concluded that, guided by an ethical, aesthetic and political intention, the children's performances create possibilities and announce the urgency of other postures when inhabiting childhood spaces.
Este estudo tem como objetivo investigar e propor possibilidades de uso de vídeos em aulas, em processos de integração de tecnologias digitais ao currículo. O estudo se constituiu de um ensaio teórico sobre uso de vídeo em sala de aula e da análise de uma prática com futuros professores de matemática. No campo teórico propomos e discutimos três possiblidades de uso de vídeos em aulas: material didático digital do professor; espaço digital de expressão e criação de textos pelo aluno; documentação-registro-avaliação de aulas e práticas do professor. Para análise da prática, foram produzidos dados com uma turma de acadêmicos em uma disciplina, de um curso de Licenciatura em Matemática. Quanto aos três usos de vídeos propostos, concluímos que são possibilidades que podem favorecer processos de integração dessa tecnologia ao currículo. A análise dos relatos dos futuros professores evidencia as dificuldades desta ação, mas também suas potencialidades e possibilidades em aula.
RESUMO Neste artigo se objetiva problematizar performances imagéticas realizadas por crianças de 3 anos e o modo como essas produções atravessam o contexto em que foram criadas: uma escola de Educação Infantil e uma pesquisa de doutorado em desenvolvimento. Discutem-se os entrelaces e os revérberos das concepções de infância que direcionam a educação e a potência das imagens repletas de infância que criam possibilidades de fissurar os modos únicos e adultocêntricos de ser, estar, sentir, viver. Conclui-se que, guiadas por uma intenção ética, estética e política, as performances infantes das crianças criam possibilidades e anunciam a urgência de outras posturas ao habitar-se espaços da infância.
Este artigo tem como objetivo problematizar elementos da Educação Matemática nos Anos Iniciais a partir/com imagens produzidas na infância. Esta problematização ocorre em meio a um compor com poesia, narrativa e diálogos com autores que versam sobre a infância e o lugar que ocupa na escola. Esse compor é direcionado pelos afetos causados por imagens produzidas com um celular na mão na procura de matemáticas por crianças de 6 e 7 anos em uma escola. Assim, relembramos algumas marcas desses encontros e, mobilizadas por elas, discutimos sobre o desformar que elas causam na matemática, na formação de professores, no currículo e em tantos outros elementos da educação. Com isso, somos mobilizadas a pensar essas imagens também na Educação Matemática e evidenciamos a necessidade cada vez mais forte de uma educação e de uma pesquisa que sejam infantes, assumindo o encantamento, o novo, que operem com potências e que se desformam com as crianças.
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