A hanseníase é uma doença infectocontagiosa que acomete os nervos periféricos e tem como agente etiológico o Micobacterium leprae. Apresenta características de uma doença com forte presença histórica e social. O estudo teve como objetivo conhecer os desafios na adesão ao tratamento pelos pacientes com hanseníase segundo os enfermeiros da atenção básica. Trata-se de um estudo exploratório de abordagem qualitativa e caráter descritivo. A coleta de dados foi realizada no período de agosto e setembro de 2014, em um município de pequeno porte da região endêmica do Cariri, sul do Ceará-Brasil. A população é composta por enfermeiros que atuam na referida cidade, cuja amostra contou com nove profissionais atuantes na atenção primária à saúde. A coleta foi realizada com entrevistas semiestruturadas utilizando análise de conteúdo e os resultados foram apresentados através de depoimentos. Embasando-se nos resultados obtidos emergiram duas categorias: Resistência do paciente ao tratamento relacionado ao preconceito e imaginário que cerca a doença e Fortalecimento da ação profissional oportunizando vínculo entre profissionais e qualificação da informação para paciente e comunidade sobre hanseníase. Portanto, ressalta-se a importância do aprimoramento dos conhecimentos sobre hanseníase em relação aos profissionais que trabalham na atenção primária à saúde para auxiliar os pacientes com hanseníase a superar os desafios do tratamento.
Objetivo: Conhecer as dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros no manejo dos pacientes com hanseníase. Método: Estudo exploratório, de caráter descritivo e qualitativo. A amostra é composta por nove enfermeiros que atuam na Estratégia Saúde da Família, em região endêmica do sul do Ceará, Brasil. A coleta de dados foi realizada com um roteiro de entrevista semiestruturada, nos meses de agosto a setembro de 2015, com posterior análise de conteúdo temático. Resultados: Embasando-se nos resultados obtidos emergiram três categorias: dificuldades elencadas na realização do exame dermatoneurológico pelos enfermeiros da estratégia saúde da família; intercorrências no atendimento ao paciente com hanseníase; detecção precoce versus educação permanente. Considerações finais: O estudo revelou as dificuldades enfrentadas como a falta de instrumentos para realizar os testes dermatoneurológicos; estigma e preconceito pela população; detecção precoce com falhas de domínio; educação permanente pouco estruturada para atender a demanda dos profissionais. Ressalta-se a importância de mais investimento em pesquisas de inovação no manejo da hanseníase.
O objetivo principal de estudo é revisar a literatura em relação à etiologia da eritroblastose fetal dando ênfase a fisiologia da mesma. Citando as formas de diagnóstico da doença, variações nas práticas terapêuticas ao longo dos anos e seu impacto no prognóstico. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. foram consultadas as seguintes bases de dados: Medical Publications (PubMed), Scopus (Elsevier), Google acadêmico e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Foram utilizados os seguintes termos nas bases de dados: Eritroblastose fetal, Sistema ABO, Sistema Rh, Diagnóstico e Tratamento. Dentro do recorte temporal de 2017 a 2022. Os 19 estudos selecionados abordados são amplamente discutidos, em vários aspectos, tais como a importância do diagnóstico da DHPN, como a sua prevenção. Além do mais, dentre os artigos selecionados, nota-se que a busca por uma terapêutica eficaz é constante em pacientes acometidos pelo DHPN, exibindo novas descobertas e ampliando cada vez mais as possibilidades disponíveis. A partir disso, é importante ressaltar que novas políticas de saúde devem ser implantadas visando minimizar os casos da patologia, como por exemplo, cursos de atualização e capacitação para todos profissionais que estejam diretamente ligados à obstetrícia, bem como palestras acessíveis para a população em idade fértil em geral, priorizando casais que estejam esperando seu segundo filho.
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