O empreendedorismo é um fenômeno socioeconômico que tem sido valorizado em virtude da sua influência no crescimento e desenvolvimento de economias regionais e nacionais. O principal agente promotor desse fenômeno é o empreendedor, sujeito dotado de múltiplas características que compõem seu perfil e que atua de uma forma dinâmica e voltada para colher resultados, frutos de seus esforços pessoais. A educação empreendedora é destacada como uma das formas mais eficientes de se divulgar a cultura e formar novos empreendedores. Observa-se, entretanto, certa dificuldade de se avaliar a eficiência do ensino-aprendizagem desse tema. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar, por meio de técnicas multivariadas, um instrumento que tem como função mensurar a aprendizagem do ensino de Empreendedorismo, nesse sentido, verificando a alteração do perfil empreendedor entre 407 estudantes universitários participantes e não participantes do processo de formação empreendedora. Os resultados evidenciaram que os estudantes que participaram de atividades educacionais de formação em Empreendedorismo apresentaram alterações significativas no perfil empreendedor. As principais contribuições mostram crescimento nas dimensões Autorrealização, Planejador, Inovador e Assume riscos no perfil estudado.
No contexto da cooperação entre universidade, empresa e governo sobressaem-se os conceitos complementares de "universidade empreendedora" e "empreendedorismo acadêmico", nos quais uma instituição acadêmica vai além da formação, desempenhando um papel no Sistema de Inovação e no desenvolvimento do país. Considerando essa discussão, este estudo tem como objetivo abordar a questão da capacitação da universidade para promover a cooperação, tendo como base as seguintes questões de pesquisa: Como ocorre a cooperação da universidade com as empresas e o governo e desses com a universidade? Quais as barreiras e vantagens para os entes participantes? Que contratos e arranjos são articulados para a concretização dessa interação? A metodologia de natureza qualitativa faz uso do caso Parque de Desenvolvimento Tecnológico (PADETEC) ligado a uma universidade federal, enquanto instituição situada na fronteira dessas relações. A análise dos dados baseou-se na técnica da análise temática que se insere no conjunto das técnicas da Análise de Conteúdo. A análise evidenciou que há atuação de uma universidade empreendedora, mas, sobretudo, o empreendedorismo acadêmico dá sinais de existência; porém, é preciso ainda percorrer um longo caminho para se consolidar estes conceitos e, em consequência, a complementaridade entre suas respectivas práticas.
Resumo: O propósito deste estudo é identificar se a participação em atividades das Empresas Juniores contribui para a propensão empreendedora dos alunos que a compõem, por meio do desenvolvimento de características comportamentais associadas ao empreendedorismo. Utilizou-se a metodologia survey para este estudo. Fizeram parte da amostra 88 graduandos que não participam de Empresa Júnior e 75 que participam ou participaram. Quando comparados os dois grupos, os achados indicam que os alunos de Empresa Júnior apresentam cinco médias significativamente superiores em itens de comportamento empreendedor. Além disto, há maior propensão entre os alunos de Empresa Júnior a abrirem uma empresa, em prazos mais longos, quando comparados ao que não participaram desta atividade. É possível sugerir que a experiência em Empresa Júnior influencia a propensão empreendedora dos estudantes, através do desenvolvimento de atitudes empreendedoras e do interesse em iniciar um novo negócio. Abstract:The purpose of this study is to identify whether Junior Enterprise Associations, a professional like gathering of undergraduate students in Business Administration to provide consulting services, contribute to the entrepreneurial propensity of their components. Through a descriptive study, 163 undergraduate students in Business Administration were surveyed, with 88 undergraduates who had not participated in Junior Enterprises and 75 who participated or are participating. Findings indicate that the latter presented 5 higher significant mean behaviors when compared with students who did not participate. It was also observed a greater propensity of students of Junior Enterprise to start a business of their own in the long term as compared to their non-participant counterparts. It is possible to suggest that working experience in a Junior Enterprise Association environment influence the likelihood of students in developing entrepreneurial attitudes and actually engaging in a start up business activity.
Purpose Microfinance has become an important way to alleviate poverty. Though four decades have passed since its introduction, its impact is still not entirely clear. What makes it difficult to ascertain its efficacy is the existence of diverse types of microfinance organizations and client profiles. Microfinance institutions must primarily pay more attention to the client, and to the mechanism through which financial services are delivered. The purpose of this paper is to identify the profiles of microfinance customers and the features of their operations. Design/methodology/approach In this paper, multilevel latent class models were estimated to reveal clusters of operations and classes of clients. Findings The results show that there are six clusters of operations and four classes of clients in the market, each with distinct profiles and needs. Different strategies are recommended for each cluster and class. Originality/value Numerous studies have focused on the importance of getting to know the clients of microfinance programs, but none as yet have used market segmentation as a way to do so. The goal is to generate better strategies to help clients improve their business results. Applying market segmentation to the microfinance market may point to different products for different groups of clients, taking the real needs of each of them into account.
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