Introdução: O coronavírus 2019 (COVID-19) é uma doença infecciosa que ocasiona a síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV), tem uma variada manifestação clínica em pacientes, incluindo sintomas gastrointestinais, existindo uma conexão entre intestino e pulmão, em que espécies microbianas probióticas podem influenciar na imunidade, sendo aliado a recuperação de pacientes portadores da doença. Objetivos: Compreender os efeitos da suplementação de probióticos como adjuvantes para a recuperação e prevenção de pacientes com coronavírus. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, onde foram utilizados 5 artigos, sendo que destes, 1 foi excluído através da estratégia PICO. Os descritores utilizados foram “gut microbiome” and “probiotic” and “COVID-19”. A coleta dos artigos foi realizada nas bases de dados PubMed e Scielo. Resultados: O uso diário de probióticos da cepa Bifidobacterium e Lactobacillus, proporcionaram aumento da expressão das células B, Iga intestinal, potencializando assim, a função imunológica. Melhoraram a homeostase da barreira intestinal e pulmonar, aumentando as células T reguladoras e reduzindo as citocinas pró-inflamatórias no intestino e no pulmão. Além disso, os Lactobacillus aumentaram a atividade da imunidade inata, e a produção de leucócitos, sendo uma estratégia profilática e de tratamento efetiva, para evitar/tratar o contágio do COVID-19. Foi visto também, que os metabólitos antimicrobianos, produzidos por esses probióticos, incluindo bacteriocinas, podem contribuir com efeitos benéficos contra o SARS-CoV, além de melhorar a recuperação pulmonar e intestinal desses pacientes. Conclusão: A suplementação de probióticos é uma estratégia de melhora dos sintomas do coronavírus. Os probióticos são eficazes no fortalecimento da função imunológica e na resposta inflamatória, contribuindo para a recuperação dos pacientes portadores da doença.
Introdução: O isolamento ocasionado pela COVID-19 afetou a rotina dos profissionais de saúde, pois a alta transmissão do vírus, ocasionou uma sobrecarga de trabalho, interferindo diretamente no estado de saúde destes trabalhadores. Esta situação favorece sintomas de exaustão física e mental, acarretando mudanças negativas nos hábitos alimentares. Durante a pandemia houve o aumento do consumo de alimentos ultraprocessados e de alta densidade energética, o que pode influenciar na capacidade de trabalho do indivíduo. Esse perfil alimentar colabora no desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis e obesidade. Uma alimentação saudável com alimentos à base de plantas, gorduras saudáveis e proteínas de alto valor biológico é fundamental para ajudar o corpo humano no combate a doenças virais e infecções, visto que fortalece o sistema imunológico. Objetivos: Relatar o impacto da COVID-19 na alimentação dos profissionais de saúde. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada através das principais bases de dados: Scielo, PubMed e BVS. Foram utilizados 8 artigos, sendo excluídos 2 que não abordam a principal temática deste estudo. Foram utilizados como descritores “Pandemic”, “COVID-19”, “Eating habits”,”Health professional”. Resultados: Os profissionais de saúde durante a pandemia relataram aumento da crise de ansiedade e estresse com correlação a deterioração de hábitos alimentares saudáveis, como aumento no número de refeições fora de casa, o consumo de refeições prontas, industrializados e atos de não fazer pausa para refeições durante o trabalho, sendo assim houve redução da ingestão de frutas e hortaliças. Verificou-se também o aumento de casos de transtorno de compulsão periódica (comer compulsivamente) associados ao índice de massa corporal elevado, devido a alimentação inadequada neste público, com prevalência em mulheres, além disso evidencia-se que ambas as desordens aumentam a taxa de morbimortalidade. Conclusão: Estudos relatam o aparecimento de distúrbios psicológicos e alimentares em profissionais de saúde que atuaram na linha de frente no combate ao COVID-19, uma vez que estes hábitos alimentares afetaram a saúde dos mesmos. A alimentação saudável colabora significativamente no controle das doenças crônicas não transmissíveis, na diminuição da ansiedade, depressão e na melhora da qualidade de vida dos profissionais de saúde, contribuindo para o aperfeiçoamento do atendimento aos pacientes.
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