O texto é uma ressignificação às culturas tradicionais brasileiras e seus saberes incorporados, a partir de relatos, reflexão e reverência à figura do Caboclo de Arubá, do Cavalo Marinho Estrela de Ouro de Pernambuco, performado por Mestre Biu Alexandre, falecido em julho de 2022. Com uma abordagem decolonial, temas como presença cênica, encantaria, espiritualidade e cultura oral são discutidos a partir de palavras do mestre Biu Alexandre e do diálogo com pensadores como Luiz Rufino, Luiz Antonio Simas e Ailton Krenak.
Esse texto aborda algumas experiências práticas para discutir aspectos sobre a percepção e atenção no território da preparação do ator. A partir de uma compreensão sobre a noção de um brincar a sério, verificamos a potência de habitar em cena paradoxos como a liberdade e o limite, o trânsito entre o consciente e o inconsciente e a integração mente e corpo.
O presente artigo tece algumas reflexões acerca do lugar da bufona e do bufão na sociedade, a partir da acepção do termo, além de discutir questões relacionadas à ética na performance bufa. Passando por autores e artistas como Beth Lopes, Henry Bergson, José Tonezzi, Leo Bassi, dentre outros, friccionam-se camadas do riso zombeteiro, atrelando-o ao reconhecimento histórico e social dessas figuras, a fim de introduzir uma problematização das técnicas desenvolvidas pelos pedagogos franceses Jacques Lecoq e Philippe Gaulier, atentando para as suas implicações nos processos criativos.
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