Este artigo buscou analisar as próteses valvares biológicas e mecânicas por meio de comparações associadas às suas diferentes durabilidades, riscos de desenvolver endocardite, tromboembolismo, eventos hemorrágicos, necessidade de reoperações e sobrevida a longo prazo, além da relação de custo e benefício de cada tipo de prótese valvar. As válvulas cardíacas mecânicas possuem como principal vantagem sua longa durabilidade, apresentando um número reduzido de reoperação comparadas as válvulas cardíacas biológicas, que sofrem desgaste maior com o tempo. O grande destaque recebido pelas válvulas cardíacas biológicas é relacionado a sua independência de medicamentos, algo que se apresenta como obstáculo pelas válvulas mecânicas devido à necessidade do uso de anticoagulante de forma vitalícia, ocasionado pela alta probabilidade de desenvolvimento de trombose na região valvar e, consequentemente, embolia, eventos que não ocorrem nas valvas biológicas. A eleição do tipo de prótese valvar deve ser feita de acordo com o perfil de cada paciente, levando em consideração suas individualidades, como idade, comorbidades, riscos de reoperação e sobrevida após operação, com a finalidade de promover um melhor prognóstico e qualidade de vida para esse grupo.
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