OBJETIVO: comparar o desempenho de adultos com distúrbio do processamento auditivo em testes comportamentais pré e pós-treinamento auditivo formal, visando verificar a eficácia desse treinamento. MÉTODOS: trata-se de um estudo retrospectivo quantitativo com 18 indivíduos com distúrbio do processamento auditivo comprovado pela avaliação comportamental, idade entre 16 e 38 anos. Todos os indivíduos foram submetidos a um programa de treinamento auditivo formal realizado em oito sessões de 45 minutos cada, duas vezes por semana, cujas sessões foram organizadas em ordem crescente de complexidade visando o treinamento das habilidades auditivas de fechamento auditivo, figura-fundo para frases, palavras, sílabas e sons não verbais e de processamento temporal dos sons (análise da intensidade, duração e frequência dos sons). Foram comparados os resultados dos testes SSW em Português, SSI (MCI) e Reconhecimento de Padrão de Duração e de Frequência obtidos no pré e pós - treinamento auditivo, envolvendo as variáveis: orelha e sexo. RESULTADOS: não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre as orelhas. Tanto homens quanto mulheres quando analisados separadamente demonstraram resultados melhores no pós-treinamento. Estas diferenças foram estatisticamente significantes nos testes de padrão de duração e frequência, para homens e mulheres. No SSW melhora no sexo masculino e no SSI R/S -15 no sexo feminino, respectivamente. Além disso, todos os indivíduos relataram melhor desempenho comunicativo e de atenção no pós-treinamento. CONCLUSÃO: o treinamento auditivo formal melhora as habilidades auditivas de figura - fundo para sons verbais e de processamento temporal medidas por testes comportamentais em adultos diagnosticados com distúrbio de processamento auditivo.
Introdução: A habilidade auditiva de resolução temporal é caracterizada pela percepção de silêncio entre sons apresentados em função do tempo. Os idosos ouvintes normais e usuários de aparelho de amplificação sonora individual (AASI) necessitam de intervalos de tempo maior que jovens ouvintes normais para perceber o intervalo de silêncio entre os sons. Objetivo: Investigar a influência do uso de aparelho de amplificação sonora individual na habilidade de resolução temporal de um grupo de idosos. Método: A amostra foi composta por 40 idosos portadores de perda auditiva neurossensorial, simétrica de grau leve, moderado e severo bilateralmente que receberam seu par de AASI por meio do programa de saúde auditiva. Foram aplicados os testes do mini exame do estado mental (MMSE), teste de detecção de intervalo de silêncio aleatório (RGDT) e questionário Internacional de Avaliação dos Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (QI-AASI). Os dados foram coletados com 15 e 90 dias de uso do AASI. Resultados: Comparando os resultados do teste RGDT antes e depois do uso de AASI observou-se melhora no desempenho dos idosos. No entanto, as variáveis: sexo, idade, desempenho cognitivo e satisfação do uso de AASI não foram estatisticamente significantes para a melhora nos resultados do teste RGDT. Conclusão: O uso de AASI em idosos, por si só foi eficiente na melhora do desempenho da habilidade auditiva de resolução temporal.
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