Resumo A nanotecnologia tem avançado muito nos últimos anos, promovendo o surgimento de novos materiais, como o grafite e suas composições, como óxido de grafeno e grafeno. Diante disso, este estudo avaliou física, química e mecanicamente argamassa de revestimento com incorporação de óxidode grafeno nas proporções de 0,04% e 0,1%. A adição provocou mínimas interferências nas propriedades físicas das argamassas contendo óxido de grafeno quando comparada à argamassa de referência, não comprometendo a argamassa final. Porém, com relação às propriedades mecânicas houve um aumento na resistência à compressão nas argamassas modificadas, quando comparadas à argamassa de referência, e a função desejabilidade pôde determinar que, com 82,45% de otimização, a proporção de 0,1% contribuiu para as melhores condições para a resistência à compressão e à tração na flexão das argamassas modificadas. As análises de superfície também colaboraram com a comprovação desse fato, pois é possível visualizar que quando há melhoria na dispersão do óxido de grafeno nas matrizes cimentícias, ocorre melhoria nas propriedades mecânicas.
A preocupação ambiental com os resíduos gerados pelos processos produtivos da indústria têxtil fomentou o desenvolvimento de pesquisas na área. O desenvolvimento de novos materiais a partir dos resíduos gerados pela mesma é uma alternativa para destinar todo o material acumulado, agregando assim uma nova aplicação. Tendo também o setor construtivo um papel importante em relação à degradação ambiental no meio urbano, a busca por materiais que visem a sustentabilidade no setor é crescente, demandando diversas pesquisas que buscam o desenvolvimento de novos materiais para o setor. Face a estas considerações, buscou-se desenvolver um material alternativo a partir de resíduos de poliéster incorporados em uma matriz polimérica reciclada. Os materiais obtidos foram caracterizados por Granulometria e MEV, possibilitando identificar as suas propriedades e definir qual a melhor metodologia a ser empregada para confecção dos corpos de prova. Em seguida foram preparados materiais compósitos utilizando diferentes incorporações de poliéster (10%, 20%, 30%, 40% e 50%) em relação à matriz de polipropileno reciclado. Com as análises dos ensaios de tração foi possível determinar que os melhores resultados obtidos ocorreram considerando a incorporação de 16,5% de fibra na matriz de polipropileno reciclado, dado este comprovado por ensaios de tração e impacto posteriores.
Como a construção civil está em crescente processo de evolução, a tendência é aumentar a eficiência da fabricação de produtos com finalidade de reduzir a quantidade de resíduos, fomentando a sustentabilidade. Assim, o presente estudo teve o intuito de avaliar as propriedades mecânicas de duas argamassas de revestimento modificadas. A primeira, com a inclusão de um aditivo incorporador de ar e a segunda com um aditivo superplastificante. As eficiências dos aditivos foram testadas quanto à resistência potencial de aderência à tração (NBR 15.258:2005 da ABNT), resistência à compressão (NBR 13.279:2005 da ABNT), densidade e massa aparente (NBR 13.280:2005 da ABNT) e determinação do índice de consistência (NBR 13.276:2016 da ABNT). As argamassas foram analisadas tanto no estado fresco quanto no estado endurecido, e os corpos de prova foram todos rompidos aos 28 dias de idade. Verificou-se que o aditivo incorporador de ar possui maior vantagem na trabalhabilidade, porém, em critérios de resistência, sendo elas a compressão, tração na flexão e potencial de aderência à tração, o aditivo superplastificante demonstrou melhor desempenho.
O crescimento da população e a demanda elevada por produtos expandiram significativamente na indústria de abate de aves, ocasionando um aprimoramento nos processos, e aumentando a produção de lodo proveniente do tratamento dos efluentes. Esse resíduo deve ser tratado e/ou disposto de forma adequada, pois apresenta elevada carga de microrganismos causadores de doenças. Uma das formas de tratamento seria a incineração, utilizada para redução do volume, porém, não elimina todos os agentes agressivos, sendo necessária a incorporação do resíduo para disposição correta. Neste artigo foi verificada a viabilidade de disposição adequada para o lodo, após secagem, quando incorporado ao cimento, nas proporções de 0%, 3%, 5% e 7%. Analisaram-se as características pozolânicas, assim como a periculosidade, solubilização e lixiviação do material. Após análise dos resultados constatou-se que o material não é corrosivo e nem inflamável, sendo de classe II A - não inerte conforme a NBR 10004:2004. Desta forma, tem-se que a incorporação de cinza de lodo de ETE nas proporções de 3 e 5% é viável, pois melhora a resistência a compressão do material.
Diversas áreas buscam o desenvolvimento de materiais alternativos com asmais variadas finalidades visando a uma contribuição positiva para o meioambiente por meio do aproveitamento de resíduos sólidos. Entre essessólidos contaminantes, destaca-se o produzido em estações de tratamentosde efluentes industriais, como o de curtumes, onde o processamento do couroproduz um impacto ambiental negativo, pois os produtos químicos utilizadosno tratamento da matéria-prima, entre eles os sais de cromo, possuem altograu de toxicidade. Esses resíduos quando produzidos podem ser utilizadosna fabricação de compósitos promovendo a redução do impacto ambiental.Diante disso, o presente trabalho teve por objetivo a fabricação de materiaiscompósitos. Os compósitos poliméricos foram fabricados fazendo uso dosprocessos de extrusão e injeção simultaneamente, em que o “pó de couro”foi incorporado em uma matriz de polipropileno reciclado nas proporçõesde 10 e 20%, respectivamente. Também foi fabricado um corpo de provade referência utilizando apenas polipropileno reciclado. Após a confecção,os corpos de prova foram analisados com relação à ensaios mecânicos de providresistênciaà tração (ASTM D638/2014) e ao impacto Izod (ASTM D256/201). As fraturas obtidas nas amostras peloensaio de impacto foram analisadas por microscopia eletrônica de varredura. A adição do “pó de couro” em 10 e 20% promoveu o aumento da resistência ao impacto de 9,7 e 24,59%, respectivamente, quando comparados com o corpo de prova referência. Os compósitos fabricados apresentaram um aumento de 2,10 e 7,65%, em relação à inserção de “pó de couro” 10 e 20%, respectivamente. Por meio da morfologia, foi possível verificar uma homogeneidade na distribuição do material incorporado, contribuindo para o aumento da resistência dos materiais. Os compósitos obtidos mostraram-se eficazes em relação ao aumento da resistência mecânica, podendo ser uma solução para o descarte adequado de resíduos, promovendo uma contribuição favorável ao meio ambiente.
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