O Método do Consumo Máximo Provável é comumente empregado para o dimensionamento de instalações prediais de água fria por meio de coeficientes probabilísticos para estimar a vazão provável nos trechos do sistema em função dos aparelhos que são abastecidos por cada nó, era preconizado pela ABNT NBR 5626:1998, mas não mais em sua nova edição de 2020. No entanto, de acordo com a referida norma, métodos probabilísticos ainda podem ser utilizados, desde que o dimensionamento do sistema respeite as diretrizes de funcionamento hidráulico estabelecidas. Assim, objetivou-se analisar o funcionamento hidráulico de um sistema predial de água fria, a fim de verificar a adequabilidade do Método de Dimensionamento do Consumo Máximo Provável aos novos parâmetros de projeto e funcionamento hidráulico determinados na ANBT NBR 5626:2020, especificamente em relação às pressões mínimas e à variação da carga de pressão dinâmica nos chuveiros em condição de operação isolada, e em operação concomitante com diferentes aparelhos. O limite de redução de carga de pressão dinâmica, preconizado pela nova edição da norma foi excedido apenas para duas das cinco combinações em um dos dois banheiros analisados neste estudo, porém ao se considerar a vazão de projeto como apenas a vazão do chuveiro. Desta forma, para a edificação estudada, unifamiliar típica com apenas um pavimento, o Método do Consumo Máximo Provável pôde ser utilizado, com a ressalva que sejam verificadas as cargas de pressão dinâmica nos pontos mais desfavoráveis da edificação.
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