A monkeypox é uma doença zoonótica de origem africana, causada pelo vírus monkeypox (MPXV), pertencente à família Poxviridae. Inicialmente descoberto na década de 1958, o surto registrado em 2022 compreende a doença em sua maior distribuição mundial desde então. O vírus adentra o organismo a partir do trato respiratório e sua transmissão pode ocorrer por meio do contato direto com animais ou com hospedeiros humanos infectados. Este artigo elucida o histórico do MPXV sobre o ponto de vista epidemiológico, contemplando a origem do agente etiológico, seus mecanismos de transmissão, fisiopatologia, sintomatologia, ferramentas de diagnóstico, tratamento, meios de controle e prevenção, bem como a cronologia dos casos notificados de MPXV até o momento dessa epidemia.

Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Open access publication by Atena Editora Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, inclusive não representam necessariamente a posição oficial da Atena Editora. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.Todos os manuscritos foram previamente submetidos à avaliação cega pelos pares, membros do Conselho Editorial desta Editora, tendo sido aprovados para a publicação com base em critérios de neutralidade e imparcialidade acadêmica.A Atena Editora é comprometida em garantir a integridade editorial em todas as etapas do processo de publicação, evitando plágio, dados ou resultados fraudulentos e impedindo que interesses financeiros comprometam os padrões éticos da publicação. Situações suspeitas de má conduta científica serão investigadas sob o mais alto padrão de rigor acadêmico e ético.

A resistência antimicrobiana está se agravando ao longo dos últimos anos, sendo um dos principais motivos o uso indiscriminado dos antibióticos na produção animal. Tal problemática estará inserida entre as principais causas de mortalidade e ocasionará um enorme prejuízo monetário caso não sejam adotadas as medidas sugeridas pelos órgãos competentes. A utilização dos antibióticos é controversa, ocorrendo de forma terapêutica e não terapêutica na criação de frangos, suinocultura e bovinocultura, com destaque para os países em desenvolvimento. Tudo isso contribui para o aparecimento de superbactérias que não ficam restritas aos animais, uma vez que essas se disseminam por vários caminhos, chegando ao ambiente e ao ser humano, o que evidencia a interdependência entre o ser humano, animal e meio ambiente. Além disso, a resistência antimicrobiana interfere na eficácia de medicamentos modernos e no combate de doenças infecciosas. A abordagem da saúde única, no âmbito global e regional, é necessária para a criação de medidas de combate à resistência antimicrobiana. Portanto, atribui-se grande responsabilidade aos produtores e aos médicos veterinários a conscientização e o uso adequado de agentes antimicrobianos, buscando também alternativas para o uso desses fármacos.