As infecções congênitas estão relacionadas à mortalidade fetal e neonatal e fazem parte dos Indicadores de Risco para a Deficiência Auditiva previstos na Triagem Auditiva Neonatal. O estudo objetiva descrever a proporção de infecções congênitas no Programa de Triagem Auditiva Neonatal do Hospital Público Municipal de Macaé, Rio de Janeiro. Realizou-se um estudo retrospectivo, descritivo, de base secundária, a partir dos registros de neonatos obtidos no setor de Fonoaudiologia, entre 2016 e 2017. No biênio, detectaram-se 114 neonatos com infecções congênitas, 36,0% (n=41) em 2016, e 64,0% (n=73) em 2017. Destes, 46,3% e 46,6% apresentavam sífilis congênita; 29,3% e 24,7% o vírus da imunodeficiência humana; 17,1% e 15,1% toxoplasmose, em 2016 e 2017, respectivamente. O aumento de infecção por citomegalovírus no período passou de 2016 (2,4%) para 2017 (8,2%). Conclui-se que as infecções congênitas de maior proporção foram a sífilis congênita, o vírus da imunodeficiência humana e a toxoplasmose.
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