Objetivo: Revisar sobre a relação entre a COVID-19 e a miocardite, levando em consideração os mecanismos fisiopatológicos, métodos diagnósticos e abordagem terapêutica. Revisão bibliográfica: O SARS-CoV-2 pode invadir o organismo do hospedeiro e desenvolver um quadro composto por três fases: a fase inicial da infecção, a pulmonar e a de super inflamação. É nessa última, que geralmente ocorrem os danos ao sistema cardiovascular, em que o vírus se prolifera no sistema imunológico e invade os cardiomiócitos, ocasionando uma inflamação miocárdica e remodelação cardíaca e, consequentemente, a cardiomiopatia. Exames complementares como ecocardiografia transtorácica, eletrocardiograma, dosagem da troponina T ultrassensível e a ressonância magnética cardíaca são importantes na investigação diagnóstica da miocardite. Quanto ao tratamento, deve-se levar em consideração o quadro clínico do paciente e envolve terapias de suporte e objetiva alívio sintomático. Considerações finais: A miocardite é uma complicação cardiológica da infecção pelo SARS-CoV-2 cada vez mais relatada, sendo fundamental, por parte do profissional de saúde, o conhecimento da fisiopatologia e quadro clínico característico da doença, bem como os fatores de risco relacionados, para diagnóstico e intervenções precoces.
Objetivo: Explanar e discutir criticamente a importância do uso do ultrassom point-of-care (POCUS) na parada cardiorrespiratória (PCR), elucidando particularidades de sua utilização. Revisão Bibliográfica: A ocorrência de PCR apresentando-se como ritmo não chocável tem aumentado nas últimas décadas. É importante atualizar as formas de atender esses pacientes, para melhor prognóstico. O uso do POCUS nos atendimentos de PCR como ferramenta para diagnóstico e prognóstico para pacientes graves tem sido abordado nos protocolos. O uso do ultrassom pode ser considerado durante tais manobras, desde que não interfira no protocolo de ressuscitação cardiopulmonar. O POCUS pode ser utilizado principalmente para a identificação de causas reversíveis, mas há discussões sobre outras utilizações. Um argumento apresentado contra o uso do POCUS durante a PCR é que ele pode afetar adversamente a qualidade da ressuscitação cardiopulmonar. É essencial utilizar o ultrassom no momento correto e seguir rígidos protocolos. Exame físico e histórico permanecem fatores importantes na tomada de decisões, não devendo ser negligenciados. Considerações Finais: O exame mostrou-se útil para identificação de causas reversíveis de PCR, o que causa impacto no prognóstico. Além disso, mostrou outras aplicabilidades como identificação de falsos ritmos não chocáveis, avaliação da qualidade das compressões torácicas e parâmetro para cessação de esforços.
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