Palavras-chave: Grupo, Inclusão, Fam ılia, Deficiência.Algumas pesquisas mostram que a família não e o unico contexto em que a crianc ßa tem oportunidade de vivenciar e ampliar o seu repert orio de aprendizagem e desenvolvimento, sendo a escola outra instituic ßão fundamental (Marques, 2002). O presente trabalho tem como objetivo descrever a abordagem grupal, desenvolvida com cuidadores de crianc ßas com necessidades especiais, tendo como um dos objetivos a preparac ßão da família para a inclusão escolar. M etodo: Estudo de caso. Os dados foram coletados a partir de observac ßões dos grupos que acontecem semanalmente, com durac ßão de uma hora. Resultados: A amostra foi composta por 20 cuidadoras, todas mães. Durante os grupos foram discutidos temas como desenvolvimento da crianc ßa com necessidades especiais, direitos para a inclusão, dificuldades escolares, orientac ßões para a escola, entre outros. A partir dos relatos observa-se que os indivíduos com necessidades especiais e seus familiares necessitam, na fase escolar, conhecer estrat egias e equipamentos que facilitem o aprendizado das atividades escolares. Segundo Miller (1995) o nascimento de uma crianc ßa com deficiência traz uma nova realidade, provocando diversas mudanc ßas nos h abitos e de poss ıveis projetos sociais de uma fam ılia. A evidência dessa nova situac ßão e extremamente relevante, podendo citar sonhos e projetos da mãe antes do nascimento de seu filho deficiente e, ap os esse acontecimento. Neste momento, inicia-se uma fase de sofrimento profundo, ang ustia e desorganizac ßão (Barbosa and Oliveira, 2008). INTRODUC ßÃOA busca pelo culpado se intensifica e, em alguns casos, h a a culpa de si pr oprios enquanto pais, por terem gerado um filho com deficiência, al em do constante questionamento de que forma podem ter colaborado para tal deficiência (Barbosa and Oliveira, 2008; FIGUEIREDO, et. al., 2009) O modo de lidar e a compreensão de cada integrante da fam ılia estão relacionados com a gravidade da deficiência, se e vis ıvel ou não, o grau de dependência e de demandas exigidas pela crianc ßa, estrutura familiar e rede de suportes, caracter ısticas pessoais de cada membro e acesso aos servic ßos de sa ude (COSTA; GARCIA, 2003;Barbosa and Oliveira, 2008) O papel da fam ılia no cuidado e desenvolvimento da crianc ßa e de fundamental importância, uma vez que o n ucleo familiar compreende sua primeira rede de apoio social (Pintanel, Gomes and Xavier, 2013).Entretanto, a fam ılia não e o unico contexto em que a crianc ßa tem oportunidade de experienciar e ampliar o seu repert orio como sujeito de aprendizagem e desenvolvimento (Cezar-Ferreira, 2004). Juntamente com a fam ılia, a escola e fundamental para desencadear os processos evolutivos das crianc ßas no que diz respeito ao seu crescimento f ısico, intelectual e social (Polonia and Dessen, 2005).Segundo as mesmas autoras, a escola constitui-se um contexto no qual as crianc ßas envolvem-se em atividades diferenciadas ligadas as tarefas formais e aos espac ßos informais de aprendizagem (h...

Palavras-chave: Cegueira, Terapia Ocupacional, Equipamentos de Autoajuda.Tecnologia Assistiva engloba produtos, recursos, metodologias, estrat egias, pr aticas e servic ßos que objetivam promover a funcionalidade, relacionada a atividade e participac ßão de pessoas com deficiência, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. Descrever o uso do tablet junto a um adolescente com cegueira adquirida, atendido em servic ßo universit ario no Brasil. Trata-se de um estudo de caso. Davi, sexo masculino, 15 anos, encontra-se afastado da escola. Possui diagn ostico de Mucopolissacaridose e, ap os cirurgia para descompressão medular, apresentou paraplegia e cegueira. Durante as terapias, desenvolveu um blog. Davi possui um Ipad, o qual tem integrado um leitor de telas chamado Voice Over, que possui funcionalidades de acessibilidade. Utilizou tamb em um teclado externo por apresentar dificuldade em manusear a interface touch screen. No decorrer dos atendimentos D. desenvolveu t ecnicas pr oprias e não utiliza mais o teclado. A construc ßão do blog favoreceu a autoconfianc ßa e autonomia de David.INTRODUC ßÃO A Tecnologia Assistiva (TA) tem como objetivo proporcionar uma maior independência, autonomia, qualidade de vida e inclusão social das pessoas com deficiência. No entanto, para que esse objetivo seja alcanc ßado, e necess ario ampliar as habilidades funcionais das pessoas com necessidades especiais. Um importante conceito nô ambito da inclusão e o de Desenho Universal, que pode ser entendido como uma forma de conceber produtos, meios de comunicac ßão e ambientes a serem utilizados por todas as pessoas, o maior tempo poss ıvel, sem necessidades de adaptac ßão por parte do usu ario. (Lima, 2007) Segundo o Comitê de Ajudas T ecnicas (2007), a Tecnologia Assistiva e uma area do conhecimento, de caracter ıstica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estrat egias, pr aticas e servic ßos que objetivam promover a funcionalidade, relacionada a atividade e participac ßão de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.

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