Elaborado por Maurício Amormino Júnior-CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
O Brasil tem como matéria prima para produção de etanol, a cana-de-açúcar, que se destaca das fontes de biomassas de países concorrentes por seu alto teor de açúcares e produtividade, bem como por sua versatilidade de produção de açúcar e etanol, deixando o país em uma posição extremamente competitiva no mercado internacional. A transformação dos açúcares extraídos da cana-de-açúcar em etanol ocorre devido ao processo de fermentação, onde o caldo recebe uma quantidade de fermento (levedura) que por reação metabólica converterão a sacarose em glicose e frutose e por fim transformando-as em etanol e dióxido de carbono. A emissão de carbono durante todo o processo produtivo de etanol e açúcar é compensada pela absorção do mesmo durante o plantio da cana-de-açúcar sendo a sua cultura benéfica ao meio ambiente. Se considerarmos que durante um processo de fermentação 100% dos açucares se converteriam em etanol pela ação da levedura, estabeleceríamos uma relação estequiométrica que 100 quilogramas de sacarose, frutose e ou glicose produz 51,11 litros de etanol no entanto tal relação não ocorre na prática devido às reações paralelas realizadas pela levedura que objetivam sua manutenção no meio açucarado. O cálculo do rendimento fermentativo, relação entre açúcares alimentados ao processo e etanol produzido, é de grande importância para avaliação do processo fermentativo e a possível ocorrência de distorções que geram perdas para a produção.
RESUMO -O trabalho apresenta o estudo de caso de uma indústria sucroalcooleira, o qual tem como objetivo a implantação do Controle Estatístico do Processo e otimização do mesmo por meio do ciclo PDCA em uma usina de açúcar e álcool sob o processo de caleação. A partir dos resultados obtidos nas cartas de controle, um estudo foi iniciado, utilizando ferramentas de qualidade, sobre cada variável crítica. A partir de então, houve o acompanhamento diário no setor em estudo, analisando pontos críticos de interferência direta ao processo. Por fim ações para correção e otimização de operação foram sugeridas e grande parte implantadas. Espera-se que ao final da implantação das ações o processo esteja apto a atender às perspectivas de qualidade máxima do produto final. INTRODUÇÃOO Controle Estatístico do processo (CEP) é uma ferramenta de otimização relacionada à melhoria contínua do processo que tem por objetivo aumentar a produtividade e reduzir perda.A proposta de implantação do controle estatístico aplicado a este setor surgiu após a constatação que uma grande variação ocorria no pH, deixando-o fora dos parâmetros por vários dias. O trabalho apresentado foi direcionado com base no ciclo PDCA, técnica composta por quatro fases, planejar, executar, verificar e atuar de forma corretiva, que visa o controle do processo atuando de forma contínua para a gestão de atividades, trazendo melhorias de forma eficiente, padronizando informações de controle de qualidade e facilitando o entendimento das atividades de controle dos processos. Uma das formas de apresentação de resultados do CEP é por meio das cartas de controle, que são representações gráficas. Seus benefícios podem ser descritos em: servem aos operadores para o controle contínuo de um processo; ajudam o processo a ter desempenho consistente e previsível; permitem que o processo alcance melhor qualidade e menor custo por unidade; fornecem uma linguagem comum para a discussão do desempenho do processo e distinguem as causas especiais de variação das causas comuns, como guia para ações locais ou sobre o sistema.
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