Effectiveness of Exercise for Claudication Background: Claudication may severely compromise both the performance and the time of walking. Objective: To demonstrate the effectiveness of guided physical exercise in the rehabilitation of patients with intermittent claudication. Methods: A series of patients with Peripheral Artery Disease (PAD) and intermittent claudication were studied. The exercise protocol comprised sessions three times per week over five months giving a total of 34 sessions. Bruce Protocol was used to evaluate exercise (BREF/1998-OMS) that considered of 26 questions (divided in four domains: physical, social relations, psychological and environment) and the level of pain was measured using Borg's Scale. All tests and measurements were performed at baseline and repeated after the sessions. Results: In a group of 15 individuals with intermittent claudication the level of pain, when compared to the initial measurement, decreased by 66.7% (p<0.05), the distance walked had a mean improvement of 173.31 meters (p<0.05) with a mean gain of 3 minutes and 5 seconds (p<0.05) to complete the test. In respect to the Questionnaire of Quality of Life, data demonstrated significant improvements for the physical domain (p=0.022), social relationship (p=0.012) and the overall score (p=0.001). Conclusions: The effectiveness of guided physical exercise was demonstrated in the treatment with improvement in functional capacity of patients with intermittent claudication due to peripheral artery disease. Pain relief was observed improving the walking time and facilitating daily and occupational activities using this approach. DESCRIPTORS: Intermittent claudication. Exercise. Pain. RESUMO Fundamento: A claudicação pode comprometer severamente o desempenho do tempo de caminhada. Objetivo: Demonstrar efetividade do exercício físico supervisionado na reabilitação de pacientes com claudicação intermitente. Métodos: Série de casos de indivíduos com doença arterial periférica (DAP) apresentando claudicação intermitente. A aplicação do protocolo de exercícios teve duração de 5 meses, 3 sessões por semana totalizando 34 sessões. Foi utilizado o Protocolo de Bruce como teste de tolerância ao exercício, Questionário de Qualidade de vida (WHOOQOL-bref/1998-OMS), constando de 26 questões (divididas em quatro domínios: físico, psicológico, relações sociais e meio-ambiente); e nível de percepção de dor através da Escala de Borg; todos aplicados antes e após a realização das sessões. Resultados: O grupo de 15 indivíduos, demonstrou que o nível de dor, quando comparado com a mensuração inicial decresceu 66,7% (p<0,05), à distância percorrida teve um aumento de 173,31 metros (p<0,05) obtendo um ganho de 3 minutos e 5 segundos (p<0,05) no tempo de trajeto. Em relação ao Questionário de Qualidade de vida, os dados mostraram resultados estatisticamente significantes entre o domínio físico (p=0,022), relações sociais (p=0,012) e no âmbito geral (p=0,001), este último englobando todos os domínios. Conclusão: O exercício supervisionado se most...
Introdução: A dor é tão universal que seu reconhecimento deve ser uma habilidade essencial dos profissionais da saúde. Por ser considerada subjetiva e expressa de diferentes formas, foram criadas várias escalas para mensurar a dor do indivíduo dentro do processo de avaliação. Objetivo: reconhecer a escala de dor que melhor se aplica na avaliação deste sintoma junto aos fisioterapeutas e pacientes para consequente implementação no serviço de fisioterapia hospitalar. Métodos: estudo transversal, tipo quali-quantitativo, com amostra de conveniência composta por fisioterapeutas e pacientes adultos hospitalizados no Hospital Santa Cruz, de Santa Cruz do Sul-RS. Constituído de quatro etapas: aplicação de questionário junto aos fisioterapeutas; aplicação de questionário junto aos pacientes; utilização da escala de dor pelos fisioterapeutas; nova aplicação de questionário junto aos fisioterapeutas. Resultados: No questionário aplicado junto aos fisioterapeutas (n=15), obteve-se a escala numérica como a preferida por ser de fácil entendimento (53,33%) e com melhor relação custo-benefício (53,33%). Já aplicação com os pacientes (n=23), houve predomínio da escala visual analógica (EVA) (teste = 39,13%; re-teste = 43,48%). A EVA foi implementada junto ao serviço de fisioterapia hospitalar por 08 fisioterapeutas nas suas avaliações e atendimentos. No acompanhamento da utilização desta, em registro nos prontuários, verificou-se o uso mais efetivo nas avaliações e por fisioterapeutas. Conclusão: Foi possível verificar o reconhecimento da escala de dor que melhor se aplica na avaliação deste sintoma como quinto sinal vital, bem como reconhecer junto a fisioterapeutas e pacientes a mais indicada quanto à compreensão e fácil entendimento, ou seja, a Escala EVA.
INTRODUÇÃO: A incontinência urinária (IU), pode afetar ambos os sexos, porém apresenta alta prevalência no sexo feminino, sendo as mulheres, na terceira idade, as mais acometidas. A IU afeta a qualidade de vida (QV), pois causa desconforto, redução da autoconfiança, alteração do comportamento, interferência na sexualidade, no convívio social, na saúde física e emocional. OBJETIVO: Avaliar o uso de cones vaginais no fortalecimento do assolho pélvico (AP) em mulheres com incontinência urinaria pós-menopausa. MÉTODOS: Estudo quantitativo, de delineamento observacional exploratório do tipo estudo de casos, realizado com 2 mulheres inscritas para tratamento de IU. Foi realizado a aplicação do questionário International Consultation on Incontinense Questionnaire (ICIQ-SF) e avaliação funcional do AP por meio do perineômetro, antes e após 10 sessões, realizadas 3 vezes por semana, durante 45 minutos, através de um programa de tratamento com uso de cones vaginais e cinesioterapia, associando aos exercícios de Kegel. RESULTADOS: Quanto ao ICIQ-SF, a paciente 1, na avaliação pontou o escore de 10 pontos (muito grave) e na reavaliação 2 (leve impacto). A paciente 2, inicialmente pontuou 9 (grave impacto) e após o tratamento, 1 (leve impacto).. Na avaliação da contração muscular a paciente 1 obteve 40 sauers (normal) e passou para 44 (bom). A paciente 2 passou de 16 sauers (regular) para 28 (normal). CONCLUSÃO: Os cones vaginais beneficiaram mulheres com incontinência urinário de esforço, fortalecendo os músculos do assoalho pélvico, proporcionando melhora na qualidade de vida.
INTRODUÇÃO: A Incontinência Urinária (IU) é definida como qualquer perda involuntária de urina. O aumento do peso e as medidas de circunferências elevadas são fatores de risco para o desenvolvimento destes sintomas. OBJETIVO: Avaliar a influência das variáveis antropométricas (VAs) na força muscular do assoalho pélvico de mulheres com IU. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal com amostragem de conveniência. Iniciada a avaliação com a anamnese, após aferição das VAs seguiu-se para avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA). Aplicada correlação de Spearman, e para avaliar a influência das VAs na AFA realizou-se regressão linear múltipla. RESULTADOS: Avaliadas 12 voluntárias com IU, média de idade 56,9±13,2 anos e maior frequência 10 (83,3%) de incontinência urinária de esforço. Encontradas correlações moderadas e negativas entre VAs e a AFA [Índice de massa corporal (IMC) vs AFA (r= -0,582 p=0,020); Circunferência da Cintura (CC) vs AFA (r= -0,567 p=0,033); Circunferência do Quadril (CQ) vs AFA (r= -0,593 p=0,050); Circunferência Abdominal (CA) vs AFA (r= -0,657 p=0.001)]. Estes achados foram ratificados através da análise de regressão linear múltipla, onde há influência direta de 37% do IMC e CA na AFA das voluntárias com IU. CONCLUSÃO: Valores elevados das VAs estão relacionadas diretamente com um pior desempenho na AFA, em mulheres com incontinência urinária.
Exceto onde especificado diferentemente, a matéria publicada neste periódico é licenciada sob forma de uma licença Creative Commons -Atribuição 4. RESUMOA fisioterapia conta hoje com diversos recursos para o tratamento da lesão por pressão, com bons resultados, tais como a alta frequência, o laser e a microcorrente. Objetivo: demonstrar os efeitos da associação de três recursos da eletroterapia, a alta frequência, a microcorrente e o laser no tratamento do reparo tecidual em lesão por pressão. Método: trata-se de um relato de caso de um indivíduo do sexo masculino, 25 anos, com lesão de pressão em estágio 4, devido ao longo período acamado ou em sedestação na cadeira de rodas devido ao acometimento de lesão medular. Inicialmente, foi avaliado para a coleta de dados demográficos, clínicos e o exame físico, em que foi observada a área da lesão, a presença de inflamação/infecção, áreas de endurecimento e isquemia. A ferida apresentava-se, inicialmente, coberta com necrose e, após o desbridamento, com perda total da pele, envolvendo dano do tecido subcutâneo que se estendia até a fáscia subjacente. No início das sessões realizadas, era feita a limpeza local da lesão com soro fisiológico e utilizado o gerador de alta frequência com eletrodo cogumelo pequeno, utilizando o método de aplicação direta, pelo tempo de 10 minutos, abordando toda a extensão da lesão. Alternadamente, foi utilizada a microcorrente, com frequência de 600Hz com dois canais distribuídos em forma de cruz com 100Hz de intensidade em cada um, durante 25 minutos; e o laser de baixa potência, com emissão de feixe contínuo, 660nm de comprimento de onda, aplicado no modo pontual com intensidade de 12 J\cm² pelo tempo determinado pelo equipamento para cada ponto. Foram realizadas 15 sessões, 3 vezes por semana. Resultados: ao final do protocolo, foi possível perceber uma diminuição significativa do tamanho da lesão de pressão onde se observou uma redução na área de 81%. Conclusão: a associação dos recursos eletroterapêuticos utilizados, alta frequência, laser e microcorrente, mostraram resultados satisfatórios no tratamento da lesão de pressão.Palavras-chave: Cicatrização; Eletroterapia; Lesão por pressão. ABSTRACT
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