A elevada taxa de transmissão e mortalidade pela COVID-19 acarretou o fechamento de centros de movimentação social, dentre eles locais para prática de atividade física. Com isso, o objetivo do estudo foi identificar as principais estratégias e ferramentas tecnológicas virtuais, percepção dos profissionais de educação física (PEF) acerca das adaptações, pontos positivos, negativos e feedbacks dos clientes para orientar a prática de atividade física durante o isolamento social/restrição de circulação devido ao vírus SARS-COV-2. Optou-se pela pesquisa transversal, quanti-qualitativa, com técnica de amostragem “bola de neve”, sendo recrutados PEF das cinco regiões do Brasil. Os participantes responderam um questionário online com questões sociodemográficas, uso das ferramentas tecnológicas virtuais, perfil dos clientes e questões discursivas acerca da orientação online à atividade física. Foi realizada estatística descritiva e análise por codificação simples. Participaram 110 PEF de 65 cidades do país, os quais geralmente atendem em academias de ginástica (59,8%) e ao ar livre (34,5%), tendo clientes adultos (92,9%), do sexo feminino (51,8%). Dentre as ferramentas tecnológicas virtuais utilizadas estão “vídeos” (60,9%) e “Whatsapp web” (60,0%), geralmente ferramentas gratuitas (67,5%) e, para que o trabalho ocorra, são necessárias adaptações estruturais/materiais e profissionais. Embora haja aspectos negativos e dificuldades na orientação remota à prática de atividade física, os aspectos positivos e facilidades permitem que o PEF se conecte com seus respectivos clientes mesmo durante a pandemia, estimulando e, orientando de forma segura, a prática de atividade física. Esta temática necessita ser mais explorada para que essas ferramentas auxiliem os PEF.
Summary Given the continued increase in mobile health applications (apps) aimed at healthcare and the recognition of sedentary behavior (SB) as a public health problem, the goal of this scoping review study was to summarize the effects of interventions based on mobile health apps designed to reduce SB in adults, with a specific focus on SB. The electronic databases PubMed, PsycINFO, SportDISCUS, Web of Science, and manual searches in reference lists were conducted on papers published up to September 2020. Nine out of the 897 studies researched were included and composed the descriptive synthesis. The investigations found in the present study showed a decrease in time spent on television viewing and in total time spent sitting, as well as an increase in the number of SB breaks after interventions based on mobile health apps. In conclusion, despite the growing interest in intervention programs in SB, only nine studies have used smartphone apps as a strategy to reduce SB in adults. Mobile health apps were proved to be effective in SB reduction, as assessed by different parameters, and should be encouraged. However, further studies are needed to verify the long-term effects of the utilization of such applications.
Objetivou-se verificar os fatores sociodemográficos associados ao tempo de uso do smartphone e explorar as características que um aplicativo de smartphone deve conter para redução do Comportamento Sedentário (CS) em adolescentes. Quatrocentos e oitenta e dois adolescentes responderam ao Questionário de CS, Questionário Habitual de Atividade Física para Adolescentes e mensuração de peso e estatura para o cálculo do IMC (kg/m²). Realizou-se o teste de regressão logística para associar as variáveis com o smartphone (p<0,05). Oito indivíduos participaram da entrevista semiestruturada por meio do protocolo ETCI para explorar o que deve conter em um aplicativo de smartphone para diminuir o CS e as análises foram feitas pela codificação simples. A metodologia mista identificou que meninas apresentam maior risco de usarem o smartphone (p=0,002) e de terem alto CS (p=0,000). As entrevistas elucidaram que um aplicativo de smartphone para diminuir o CS de adolescentes deve possuir: relação social, metas, recompensa, mensagens, atualizações e pode ser um jogo.
O objetivo do estudo foi analisar a prevalência, os fatores sociodemográficos e o comportamento sedentário (CS) associados as situações do CS (1) obrigações; 2) computador/tablet e videogame; 3) smartphone; 4) televisão; 5) CS total) de adolescentes de Rio Claro-SP. Participaram do estudo 482 adolescentes (14,4±2,1 anos) de 3 escolas públicas e 2 particulares, avaliados por um questionário de identificação, anamnese clínica e nível socioeconômico; Questionário de Comportamento Sedentário, com questões adicionais relacionadas ao CS e o uso de smartphones e videogames; Questionário de Atividade Física Habitual para Adolescentes; e mensuração do peso e estatura para o cálculo de Índice de Massa Corporal (IMC) (kg/m²). Realizou-se análise descritiva, teste t de Student para comparar as situações de CS e nível de atividade física entre meninos e meninas e regressão logística para verificar a associação das situações com o CS total (p<0,05). Identificou-se que 47,5% dos adolescentes permanecem mais de 14 horas/dia em CS (média de 13,7±3,4 horas/dia). As situações associados ao CS total foram: smartphone (RO=6,23; p<0,001); computador/tablet e videogame (RO=2,5; p=0,012); obrigações (RO=2,43; p=0,009) e televisão (RO=2,35; p=0,009). Relatou-se alta prevalência de CS, porém não houve nenhum fator sociodemográfico associado com esse comportamento. Adicionalmente, o uso do smartphone apresentou maior associação com o alto tempo de CS total.
Due to the increased prevalence of mood disorders and the detrimental effects of sedentary behavior on health, a better understanding of the association between physical exercise (PE), TV viewing and mood in older adults is paramount. This is based on the fact that mood has been recognized as an important predictor of longevity, well-being, and quality of life. This study examined the effects of an acute bout of physical exercise (PE) and television viewing (TV) on positive and negative mood states of older active women. Methods: Fifty-four women aged 60 years and older were asked to complete the Abbreviated and Illustrated Mood States Inventory (LEA-RI) before and immediatly after two distinct activities: 1) single bout of PE; and 2) a single bout of TV. Participants further completed questionnaires to provide information on demographics, physical activity and sedentary behavior for sample characterization. Differences between conditions (PE and TV) on positive and negative mood state were analyzed using repeated measures ANOVA followed by paired sample t-test adopting a significance level of P<.05. Results: Positive mood states significantly increased for the PE (P=0.001) but not for the TV condition (P=0.388). Negative mood states significantly increased for the PE condition (P=0.003) but significantly reduced for the TV condition (P=0.011). Conclusions: The findings suggest that a single bout of PE may be more beneficial to improve positive mood compared to a single bout of TV. However, the TV may be able to reduce negative mood in older active women.
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