Diversos modelos que buscam explicar o processo de aprendizagem foram sendo estruturados para que se possa entender aspectos relacionados ao ensino. Esses modelos, chamados de Teorias de Aprendizagem, servem então para mudar panoramas, pois, sabe-se que a forma com que o ensino vem sendo conduzido é ineficaz. Tendo como referência os rumos que o ensino está tomando, visto que o mesmo apresenta-se descontextualizado com a realidade e interesse dos alunos, procura-se neste artigo apresentar a Teoria de Aprendizagem estruturada por Jerome Bruner, de maneira a abordar seus fundamentos teóricos, a fim de que os mesmos possam ser empregados como referencial de apoio às atividades didáticas e que possa possibilitar que ensino alcance resultados positivos. Desta forma, espera-se contribuir na melhoria da qualidade do ensino, em especial o Ensino de Ciências em escolas brasileiras, visto que em outros países da Europa e Estados Unidos, a Teoria de Jerome Bruner já vem sendo trabalhada e divulgada promovendo um ensino voltado às particularidades cognitivas de cada indivíduo.
Este trabalho tem por objetivo realizar uma revisão de literatura sobre o assunto Experimentação Investigativa no Ensino de Ciências. Para isso, fez-se uma busca em 6 periódicos de classificação Qualis Capes A1, A2 e B1 de Ensino de Ciências, no período de 2010 a 2019. Nessa busca foram encontrados 83 artigos sobre Experimentação no Ensino de Ciências, sendo que apenas 22 tratavam da Experimentação Investigativa. Nesses artigos foram realizadas as leituras e emergiram duas categorias de análise: i) Experimentação Investigativa na formação inicial e continuada de professores; ii) Experimentação Investigativa na Educação Básica. Os dados dos artigos foram analisados a partir da Análise de Conteúdo de Bardin e, a partir da leitura pode-se constatar que a Experimentação Investigativa demonstra, nos resultados, potencial como estratégia metodológica nos processos de ensino e de aprendizagem no Ensino de Ciências e na formação de alunos críticos e investigativos, contribuindo na construção do conhecimento científico.
O presente artigo busca pressupostos epistemológicos da área de Ensino de Ciências para balizar a metodologia de Resolução de Problemas. Para isso, fez-se um estudo da epistemologia de Larry Laudan para compreender o avanço da Ciência através do modelo de Resolução de Problemas empíricos e conceituais. Este estudo baseou-se em uma análise de conteúdo das obras de Laudan e de artigos e/ou livros presentes na literatura sobre a sua epistemologia trazendo esclarecimentos plausíveis acerca do processo de construção da Ciência que possam contribuir para o aprimoramento das concepções epistemológicas e colaborar para novas estratégias de ensino e a aprendizagem, e formação de cidadãos, a fim de relacionar os conteúdos assimilados a uma sociedade em constante transformação, adquirindo uma visão crítica e autônoma acerca dos fenômenos científicos do meio no qual estão inseridos. A transformação de problemas não resolvidos ou anômalos em problemas resolvidos de forma gradual constitui-se, para Laudan, um progresso científico. Outra marca da proposta de Laudan é a “tradição de investigação”, definida como um conjunto de compromissos ontológicos e metodológicos que vão orientar a pesquisa científica e o desenvolvimento de suas teorias específicas. Mesmo tendo críticas sobre sua forma de avaliar os problemas, o progresso científico e as tradições de investigação da ciência, observa-se que as concepções do autor apontam para a consolidação de um embasamento teórico mais elaborado sobre a atividade científica, trazendo critérios importantes para a construção de aulas mais relevantes e sistematizadas de/e sobre Ciências, com modelos de ensino e aprendizagem frutíferos e eficientes. Nesta concepção, aponta-se que os estudantes através do uso da Resolução de Problemas em seus contextos escolares podem aprender os conteúdos do currículo e relacioná-los com suas vivências, lhes atribuindo significados úteis para suas vidas.
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