Este estudo tem o objetivo de analisar o perfil epidemiológico da Leishmaniose Tegumentar Americana no município de Patrocínio, Minas Gerais, Brasil, no período de 2007 a 2018. Trata-se de uma pesquisa epidemiológica descritiva a partir dos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde. Nesta cidade foram notificados 21 casos no período, com uma incidência média de 0,21 casos de Leishmaniose Tegumentar Americana a cada 10 mil habitantes. O perfil dos indivíduos acometidos foi composto por homens (90,48%), brancos (71,43%), entre 50 e 64 anos de idade (33,33%), moradores da zona urbana (90,48%), com ensino fundamental completo (23,81%) e com a apresentação clínica na forma cutânea (85,71%). Todos os casos eram novos e evoluíram para cura (80,59%). Embora a Leishmaniose Tegumentar Americana se manifeste com uma incidência baixa no município, observa-se a manutenção da sua ocorrência ao longo dos doze anos analisados, figurando-se como uma doença endêmica no local.
Este estudo tem o objetivo de analisar o perfil epidemiológico da Leishmaniose Tegumentar Americana no município de Patrocínio, Minas Gerais, Brasil, no período de 2007 a 2018. Trata-se de uma pesquisa epidemiológica descritiva a partir dos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde. Nesta cidade foram notificados 21 casos no período, com uma incidência média de 0,21 casos de Leishmaniose Tegumentar Americana a cada 10 mil habitantes. O perfil dos indivíduos acometidos foi composto por homens (90,48%), brancos (71,43%), entre 50 e 64 anos de idade (33,33%), moradores da zona urbana (90,48%), com ensino fundamental completo (23,81%) e com a apresentação clínica na forma cutânea (85,71%). Todos os casos eram novos e evoluíram para cura em 80,59%. Embora a Leishmaniose Tegumentar Americana se manifeste com uma incidência baixa no município, observa-se a manutenção da sua ocorrência ao longo dos doze anos analisados, figurando-se como uma doença endêmica no local.
Introdução: Crianças menores de cinco anos são as principais vítimas de acidentes por ingestão de cáusticos, assim considerando a epidemiologia brasileira e dos riscos à exposição desses agentes ressalta-se a importância deste estudo que objetiva realizar uma análise descritiva dos casos de acidentes cáusticos em pacientes pediátricos atendidos em um hospital universitário de Minas Gerais. Método: Este é um estudo transversal descritivo, de caráter quantitativo, a partir dos dados obtidos de prontuários de pacientes pediátricos (0-13 anos) atendidos por ingestão de substâncias cáusticas, no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (Minas Gerais, Brasil). Resultados: Foram levantados 132 prontuários de crianças atendidas por ingestão de substâncias cáusticas de janeiro de 2011 a abril de 2018. Os acidentes acometeram crianças na faixa etária de 08 meses a 12 anos, sendo que 82,60% dos casos ocorreram em ambiente domiciliar. Entre as principais substâncias ingeridas estão os produtos de limpeza, quanto à sua composição química predominaram soda cáustica, hipoclorito de sódio e amoníaco. A endoscopia digestiva alta (EDA) foi realizada em 104 pacientes. Quase 13% das crianças apresentaram estenose esofágica e necessitaram de dilatação esofágica. No período estudado, foram realizados 296 procedimentos de dilatações, com média de 17,4 procedimentos por paciente. Discussão: Considerando que os acidentes cáusticos são prevalentes em crianças menores de cinco anos e em ambiente domiciliar, as principais substâncias ingeridas são aquelas de caráter alcalino, que causam lesão no trato respiratório e gastrointestinal, sendo a principal consequência a estenose esofágica. Ademais, não há protocolos bem definidos para o manejo e a condução de pacientes que fizeram a ingestão dessas substâncias. As principais limitações do estudo foram o preenchimento incompleto dos prontuários analisados e os trâmites burocráticos para o acesso aos mesmos. Conclusão: Predominaram os acidentes cáusticos domiciliares e em crianças menores de 2 anos, o que implica a necessidade de ações educativas e preventivas.
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