Objetivo: Descrever e analisar a atuação de profissionais de saúde em ações de Referência e Contrarreferência no contexto da Atenção Básica/Atenção Primária à Saúde. Métodos: Revisão integrativa da literatura, entre 2017 e 2021, nas bases de dados BDENF, IBECS, LILACS, PubMed e SciELO em três idiomas, através dos descritores: “encaminhamento e consulta", “alta do paciente" e “enfermagem”, realizada no ano de 2022. Resultados: Foram encontrados 1624 artigos, que após refinamento e seleção resultaram em 7 estudos. Categorizou-se em: Dilemas no processo de referenciamento e contrarreferenciamento e Facilitadores e dificultadores do processo de referenciamento e contrarreferenciamento; Foram identificadas dificuldades de manejo das condições de saúde, orientações de baixa qualidade e falhas no processo de transição do cuidado. Considerações Finais: É uma temática de produção ainda incipiente, contudo para uma transição de cuidados efetiva, há necessidade de incluir paciente/familiar/cuidador no planejamento dos cuidados; sistematizar a assistência para a alta; aprimorar a comunicação entre profissionais com integração dos diferentes serviços e avaliar a efetividade das intervenções planejadas e implementadas após a alta.
Objetivo: Traçar o perfil sociodemográfico dos profissionais de enfermagem e suas demandas temáticas de educação em saúde para idosos voltadas para a alta hospitalar. Método: Estudo quantitativo, descritivo e transversal desenvolvido em hospital de Minas Gerais. Participaram enfermeiros e técnicos de enfermagem. Resultados: Predominância do sexo feminino (76,2%), técnicos de enfermagem (68%), e 41,2% possuía mais de 10 anos de formação. 88,2% participavam em atividades de educação em saúde, mas 64,7% não possuía formação para ações educativas na alta de idosos. Prevaleceram as temáticas: “patologias específicas” (38,9%); “cuidado alimentar” (33,3%); “cuidado medicamentoso” (33,3%); “abordagem/orientação para alta” (22,2%). Houve possível tendência referente às atividades desempenhadas pelos participantes. Conclusão: Orientações de alta para idosos são fundamentais e concernentes à enfermagem. O conhecimento dos profissionais mostrou-se incipiente, e publicações atuais escassas. Cursos de graduação precisam abordar essa temática, para que enfermeiros possam atuar como multiplicadores e promotores de educação em saúde para idosos.
Objetivo: identificar e avaliar o nível de conhecimento de agentes comunitários de saúde antes e após a realização de uma educação permanente em saúde sobre diabetes mellitus. Método: pesquisa quantitativa, analítica e prospectiva; realizada com agentes comunitários de saúde de uma Unidade Básica de Saúde em uma cidade do Triângulo Mineiro. Foram utilizados dois questionários: um contendo questões sociodemográficas e laborais e outro sobre a diabetes mellitus. Foram realizados três encontros com cada equipe, sendo o primeiro e terceiro para a coleta dos dados e o segundo para a realização da educação permanente. A análise dos dados foi realizada por meio de estatísticas descritivas e teste não paramétrico de Wilcoxon para comparar os dois momentos. Resultados: Participaram 15 agentes comunitários de saúde. De 18 questões, observou-se que no pré-teste, o número de acertos variou entre sete e 16, enquanto que no pós-teste variou entre 10 e 17. Nas comparações, houve um aumento de acertos tanto no questionário em geral quanto nas categorias: conceito, diagnóstico e complicações e prevenção. Conclusão: a intervenção proporcionou um aumento no nível de conhecimento sobre a temática aos agentes comunitários de saúde da unidade.
O objetivo desta pesquisa foi avaliar condições de vulnerabilidade para SARS-CoV-19, com base em dados do estudo “Perfil de Saúde da População Idosa dos Municípios da Gerência Regional de Saúde de Uberaba – Minas Gerais”. Trata-se de um estudo transversal de base populacional, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, cuja amostra é representativa da população idosa residente na Macrorregião do Triângulo Sul de Minas Gerais. Os idosos participantes responderam a um questionário estruturado e instrumentos validados para população idosa brasileira, como o GDS-15, WHOQOL-OLD e WHOQOL-OLD, escala de Edmont, Índice de Lawton e Katz. Os dados coletados foram tabulados em dupla digitação em uma planilha do software Excel, versão 2016 e as análises estatísticas, realizadas no software Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 22.0. Este estudo identificou idosos, com predomínio de idade 60 a 74 anos, sexo feminino, aposentadas e com companheiro. Notou-se que houve uma preeminência de idosos não vulneráveis e independentes, evidenciando um envelhecimento ativo dessa população. Foi identificado uma boa percepção de qualidade de vida, porém foi identificado dependência para as atividades instrumentais. O aprendizado reforçado nesta pandemia é que os idosos possuem características e peculiaridades, além da diversidade/pluralidade/complexidade do envelhecimento humano. Nesse cenário, apesar dos conceitos fundamentais da epidemiologia, virologia, imunologia, e tantos outros necessários e recorrentes, não se pode abster dos fundamentos da teoria e prática gerontológica, que promovem o diferencial para a adoção de medidas eficazes na proteção do grupo de risco dos idosos.
Este estudo teve o objetivo de identificar a percepção sobre o envelhecimento dos idosos usuários de uma Unidade de Atenção ao Idoso de um município brasileiro e avaliar a relação entre características sociodemográficas e de autopercepção sobre o envelhecimento. Estudo de caráter quantitativo, analítico, observacional e transversal realizado com 228 idosos. Foram utilizados os seguintes instrumentos: questionário sociodemográfico, Mini Exame do Estado Mental, APQ (Aging Perception Questionnaire), WHOQOL-Bref, WHOQOL OLD e ASKAS. Foram realizadas análises bivariada e multivariada. Encontrou-se predomínio do sexo feminino, com média de idade de 78,86 anos. A autopercepção sobre o envelhecimento foi moderada. Idosos do sexo feminino e aqueles que residem com filhos demonstraram maior autopercepção do envelhecimento.
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