Objetivo: Investigar os efeitos do treinamento cognitivo associado ao exercício físico no desempenho cognitivo de idosos com Doença de Alzheimer (Dos Santos Picanco et al.). Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática com metanálise de ensaios clínicos controlados e cross-over. A busca na literatura foi realizada nas bases de dados Pubmed / MEDLINE, LILACS, SciELO, PEDro, Scopus, CINAHL e Web of Science, utilizando os descritores MeSH / DeCS. O risco de viés foi avaliado de acordo com as recomendações do Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions e a metanálise foi realizada com o software RevMan 5.3. Resultados: Dos 1126 artigos obtidos na busca, nove foram escolhidos para a síntese qualitativa e dois para a metanálise. Os dados da metanálise mostraram diferenças significativas no tamanho do efeito para as funções executivas e atenção avaliadas pelo Teste do Desenho do Relógio (Z = 3,05; p = 0,002) e funções cognitivas frontais avaliadas pela Bateria de Avaliação Frontal (Z = 3,56; p = 0,0004). Na análise qualitativa, sete estudos demonstraram efeitos positivos do treinamento cognitivo associado ao exercício físico na manutenção e melhora das funções cognitivas de idosos com DA. Conclusão: Apesar das limitações encontradas nos estudos disponíveis sobre o tema, pode-se sugerir que o treinamento cognitivo associado ao exercício físico apresenta benefícios no desempenho cognitivo de idosos com DA. No entanto, a escassez de estudos desenvolvidos com melhor rigor metodológico limita generalizações desses resultados.
Resumo Os principais sinais e sintomas da insuficiência venosa crônica são dor, edema, varizes e alterações teciduais, condições que comprometem a funcionalidade e qualidade de vida. Visando amenizar esses prejuízos, o manejo da doença envolve uma ampla modalidade de intervenções; entre elas, o exercício terapêutico. Esta pesquisa apresenta as evidências existentes sobre a efetividade dos exercícios terapêuticos na qualidade de vida, dor e funcionalidade da insuficiência venosa crônica. Efetuou-se uma busca nas bases de dados CENTRAL, CINAHL, LILACS, MEDLINE, PEDro, SciELO, Science Direct, Scopus e Web of Science. Dos 2.961 resultados, quatro atenderam aos critérios de elegibilidade. Desses, apenas um estudo mostrou benefícios dos exercícios para melhora da qualidade de vida e redução da dor. Os demais apresentaram baixa qualidade metodológica. Portanto, as evidências existentes são insuficientes para indicar ou contraindicar os exercícios terapêuticos para melhoria da qualidade de vida, dor e funcionalidade em pacientes com insuficiência venosa crônica.
Objetivos: Investigar a percepção dos profissionais que atuam em um hospital público, com relação à ortotanásia e cuidados paliativos em idosos, considerando também o perfil dos profissionais de saúde que atuam no local, se o tipo de formação profissional repercute sobre as escolhas da equipe frente à terminalidade da vida e a necessidade de atualização dos profissionais sobre a ortotanásia. Métodos: Tratou-se de uma pesquisa transversal, com abordagem quali-quantitativa, em um hospital público de Campina Grande-PB, com aplicação de entrevista a uma equipe multiprofissional. Resultados: Percebeu-se que a ortotanásia é conhecida pelos profissionais, embora poucos sintam-se aptos a realizá-la. Notou-se pouco conhecimento destes para instituir cuidados paliativos, fenômeno que não mostrou associação significativa com o tipo de formação (Qui-quadrado=0.98, p=0.32) ou o tipo de instituição em que concluiu a formação (Qui-quadrado=1.63, p=0.20), mas apresentou relação moderada (V de Cramer=0.48, p=0.002) e significativa (Qui-quadrado=9.40, p=0.002) com o fato de o profissional possuir ou não alguma especialização. Sobre as dificuldades enfrentadas nos cuidados com os pacientes terminais, lidar com a família destes foi considerada a principal. Quanto às ferramentas necessárias para viabilizar a ortotanásia em idosos, melhorar o conhecimento e a abordagem sobre o tema teve maior prevalência. Conclusão: Concluiu-se que há necessidade da ampliação da temática na formação dos profissionais, a fim de possibilitar uma assistência verdadeiramente humanizada ao idoso.
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