<p>Este trabajo busca contribuir a la lectura del poema inacabado de Luis de Góngora, la “Égloga Piscatoria en la muerte del duque de Medina Sidonia”, considerando la cultura del mecenazgo, los planteamientos de Federico García Lorca sobre la metáfora gongorina en “La imagen poética de don Luis de Góngora”, el debate contemporáneo sobre el concepto de <em>obscuritas </em>y la escritura para un público específicamente de poetas.</p><p>----------------------------------------------------------------------------------------------------------</p><p> <strong>Notas sobre a “Égloga piscatoria en la muerte del Duque de Medina Sidonia”</strong></p><p>Este trabalho procura contribuir à leitura do poema inacabado de Luis de Góngora, a “Égloga Piscatoria en la muerte del duque de Medina Sidonia”, considerando a cultura do mecenato, as colocações de Federico García Lorca sobre a metáfora gongórica em “La imagen poética de don Luis de Góngora”, o debate contemporâneo sobre o conceito de <em>obscuritas </em>e a escrita para um público especificamente de poetas.</p>
Este artigo parte de um exame da repercussão, do sucesso e das circunstâncias especiais da escrita e publicação internacional do romance para especificar o que está sendo chamado de efeito 2666. Procede-se assim para focalizar a análise dos paratextos e incipit (parágrafos iniciais) das diferentes partes de 2666 no horizonte do fractal e da fractalidade segundo Benoit Mandelbrot e Wolfgang Welsch e das temáticas da busca, da representação do horror sem mediações e da autoria. Com esta última toca-se a tentativa de superação dos limites do romance como gênero em 2666, relacionada com a questão da Global Novel. Palavras-chave: Roberto Bolaño. 2666. Fractal-fractalidade. Autoria. Global Novel.
A leitura do conto Un señor muy viejo con unas alas enormes, de Gabriel García Márquez, parte da alegoria europeia do tempo e mostra, ao longo da análise do relato sobre a passagem dessa alegoria por um vilarejo do Caribe, que na memória cultural deste espaço não há lugar para o conceito de tempo europeu. Aberto assim o estudo e passando pela entronização como ícones das efígies oficiais dos pais da pátria, a partir de retratos de Simón Bolívar, e de metaficções como alegorias da nação, de crônicas e pinturas de paisagens, fecha-se o artigo com Cuando éramos inmortales, de Arturo Fontaine, onde é narrada uma aula de história da arte, na que as revolucionárias obras As meninas, de Diego Velázquez e Guernica, de Pablo Picasso, são usadas pelo professor ultraconservador para encenar o discurso da história da arte como enunciação de pretensos valores universais católicos. As interseções entre textos-imagens são vistos como tipos de representação e tipos culturais básicos, onde o decisivo parece ser a “relação infinita entre a linguagem e a pintura”, “o visível e o enunciável” (Foucault, As palavras e as coisas) e “a antinomia de palavra e imagem” como a priori histórico (Deleuze, Foucault), que ampararam o que se denomina “the pictorial turn”.
Realiza-se neste trabalho uma comparação das posições de Hannah Arendt e Gilles Deleuze em relação à importância da narratividade como meio para resistir e dar sentido à vida humana. Tanto Hannah Arendt quanto Gilles Deleuze sustentariam que o exercício da escrita é um meio para resistir ao totalitarismo e à banalidade do mal, nos termos da filósofa judia e alemã; ou uma maneira de clinicar em uma sociedade doente que procura asfixiar qualquer tipo de vitalismo individual, nas palavras de Gilles Deleuze.
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