O presente estudo objetivou apresentar e caracterizar as variáveis demográficas do projeto de extensão “Avaliação Neuropsicológica para crianças e adolescentes: diagnósticos e condutas (NEUROPSI-I)”, da Universidade Federal de Rondonópolis. O período investigado foi de 2017 a 2018, anos iniciais de seu funcionamento. Foram analisados os bancos de dados dos prontuários pertencentes ao NEUROPSI-I, reservando as identidades dos atendidos. No total, o projeto atendeu 42 pacientes, dentre eles crianças e adolescentes, na faixa etária entre três e dezessete anos, de ambos os gêneros. Os resultados indicaram maiores frequências de: queixas narradas de “problemas comportamentais e emocionais”, pais com os níveis de escolaridade básica e superior, presença do gênero masculino, idades entre sete e doze anos, pacientes nos anos escolares do primeiro ciclo do Ensino Fundamental, pertencentes à escola pública, que já haviam passado por intervenções diversas (por exemplo, psicológica, fonoaudiológica, psiquiátrica, neurológica), encaminhamentos de psiquiatras e neurologistas, não uso de psicotrópicos, diagnóstico de Deficiência Intelectual e encaminhamentos para terapias não médicas (psicológica, fonoaudiológica e psicopedagógica). Espera-se que, futuramente, o projeto agregue uma equipe que apresente cunho interdisciplinar em suas avaliações neuropsicológicas. Desse modo, resultados mais fidedignos, sobre as variáveis demográficas, poderão ser mais bem estipulados.
A resiliência descreve a capacidade que o indivíduo possui para se adaptar de forma positiva às adversidades e estressores da vida. Considerando a importância do construto para a saúde física e mental das pessoas, a sua adequada quantificação é uma preocupação básica entre os pesquisadores. No presente estudo (N = 591) reunimos evidências adicionais em torno da Brief Resilience Scale (BRS). Mais especificamente, replicando as evidências de validade baseada na estrutura interna, corroborando a sua unidimensionalidade, além de expandir as evidências de validade baseada nas correlações com variáveis externas (e.g., depressão, ansiedade, otimismo, afetos positivos e negativos). Ademais, observou-se que a BRS é precisa, tendo itens discriminativos, que exigiram níveis moderados e elevados de resiliência para o seu endosso, além de ser uma escala informativa, cobrindo ampla faixa do traço latente. No geral, os resultados indicam que esta é uma medida psicometricamente adequada, sendo breve e de fácil administração, recomendada em pesquisas onde se demanda uma rápida e eficaz avaliação da resiliência.
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