RESUMOA parada cardíaca (PC), entre as complicações cirúrgicas perioperatórias, é de extrema preocupação, por repercutir em sequelas graves ou óbito, contudo é reversível. No mundo existe um declínio dessa incidência. E no Brasil, há cerca de duas décadas, esta tendência tem sido notada. Porém, o país ainda possui um número elevado dessa ocorrência e necessita informar melhor os dados epidemiológicos bem como, ofertar atendimento para redução desse risco (1,2,3). O resumo representa revisão de literatura qualitativa, em que foram utilizadas as bases de dados: Pubmed, Scielo e Lilacs, em que os critérios de inclusão estabelecidos foram: artigos disponíveis na integra em português ou inglês, publicados nos últimos cinco anos com os descritores parada cardíaca e perioperatorio. Teve como objetivo escrever a ocorrência da epidemiologia e taxa de mortalidade por parada cardíaca perioperatória. Em cenários de perioperatório, a ocorrência de parada cardíaca (PC) é o evento adverso mais grave, e também, o mais reversível. E felizmente, as mortalidades referentes à esse período perioperatório, diminuíram nos últimos 50 anos devido melhor avaliação pré-cirúrgica. Além disso, as principais causas de PC evoluíram ao longo do tempo: na década de 80 o principal fator era a cirurgia, na década de 90 era a hipóxia e hipoventilação decorrente da anestesia. Nos anos 2000 a principal causa ainda era a anestesia, mas relacionada à via aérea difícil. Já em 2007, seguia com hipoventilação, distúrbios respiratórios e metabólicos. Levando em conta a mortalidade, em 2005 a letalidade global da parada cardíaca era de 63,4% em contrapartida com a atualidade de 30,8% (3). Entretanto, mesmo esse número reduzindo no Brasil, ainda somam taxas mais elevadas que nos países desenvolvidos. Além da sepse ser uma das principais causas da atualidade de parada cardíaca no Brasil, e ser causa secundária em outros países desenvolvidos (1). Os principais fatores de risco para PC e mortalidade são: crianças menores de um ano, sexo masculino, ASA ≥ III, neonatos, idosos, cirurgia de emergência e anestesia geral em cirurgias cardíaca, neurológica, torácica, abdominal e vascular. O principal fator desencadeante para que ocorra a PC e mortalidade é a condição do paciente, em seguida a cirurgia e por fim a anestesia (2). Em síntese, nos últimos 25 anos, a incidência de PC diminuiu no Brasil. Essa redução pode ser observada em todo o mundo e é o resultado de diversos fatores, tais como a implementação de novas leis que regulamentam a medicina no Brasil, a implantação de tecnologias, e atendimento ao paciente com melhor qualidade.
RESUMOA parada cardíaca (PC), entre as complicações cirúrgicas perioperatórias, é de extrema preocupação, por repercutir em sequelas graves ou óbito, contudo é reversível. No mundo existe um declínio dessa incidência. E no Brasil, há cerca de duas décadas, esta tendência tem sido notada. Porém, o país ainda possui um número elevado dessa ocorrência e necessita informar melhor os dados epidemiológicos bem como, ofertar atendimento para redução desse risco (1,2,3). O resumo representa revisão de literatura qualitativa, em que foram utilizadas as bases de dados: Pubmed, Scielo e Lilacs, em que os critérios de inclusão estabelecidos foram: artigos disponíveis na integra em português ou inglês, publicados nos últimos cinco anos com os descritores parada cardíaca e perioperatorio. Teve como objetivo escrever a ocorrência da epidemiologia e taxa de mortalidade por parada cardíaca perioperatória. Em cenários de perioperatório, a ocorrência de parada cardíaca (PC) é o evento adverso mais grave, e também, o mais reversível. E felizmente, as mortalidades referentes à esse período perioperatório, diminuíram nos últimos 50 anos devido melhor avaliação pré-cirúrgica. Além disso, as principais causas de PC evoluíram ao longo do tempo: na década de 80 o principal fator era a cirurgia, na década de 90 era a hipóxia e hipoventilação decorrente da anestesia. Nos anos 2000 a principal causa ainda era a anestesia, mas relacionada à via aérea difícil. Já em 2007, seguia com hipoventilação, distúrbios respiratórios e metabólicos. Levando em conta a mortalidade, em 2005 a letalidade global da parada cardíaca era de 63,4% em contrapartida com a atualidade de 30,8% (3). Entretanto, mesmo esse número reduzindo no Brasil, ainda somam taxas mais elevadas que nos países desenvolvidos. Além da sepse ser uma das principais causas da atualidade de parada cardíaca no Brasil, e ser causa secundária em outros países desenvolvidos (1). Os principais fatores de risco para PC e mortalidade são: crianças menores de um ano, sexo masculino, ASA ≥ III, neonatos, idosos, cirurgia de emergência e anestesia geral em cirurgias cardíaca, neurológica, torácica, abdominal e vascular. O principal fator desencadeante para que ocorra a PC e mortalidade é a condição do paciente, em seguida a cirurgia e por fim a anestesia (2). Em síntese, nos últimos 25 anos, a incidência de PC diminuiu no Brasil. Essa redução pode ser observada em todo o mundo e é o resultado de diversos fatores, tais como a implementação de novas leis que regulamentam a medicina no Brasil, a implantação de tecnologias, e atendimento ao paciente com melhor qualidade.
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