Objetivos: Chamar a atenção para a importância do seguimento das crianças com sífilis congênita e apresentar um caso incomum de alterações ósseas que persistiram até os 7 anos de vida. Métodos: Estudo observacional, descritivo e retrospectivo utilizando revisão de prontuários de três pacientes com sífilis congênita e pesquisa bibliográfica, utilizando como bases de dados o Uptodate, PubMed, Medline, Lilacs, Scielo abrangendo o período de 2015 a 2021. Resultados: Descrevemos 3 irmãs com sífilis congênita que foram diagnosticadas e tratadas ao nascer e a primogênita, resgatada aos 7 anos, apresentava queixa de dor intensa ao movimentar os membros inferiores desde os 5 anos. Ao nascer teve o VDRL 1:4; pai VDRL não reagente (NR); mãe com VDRL 1:16 e inadequadamente tratada na gestação. A primogênita apresentou alterações metafisárias e VDRL no líquor negativo, sendo tratada com penicilina cristalina por 10 dias, entretanto, não cumpriu seguimento ambulatorial. Neste internamento, o exame físico sem alterações, VDRL NR e com radiografia dos ossos longos com imagem lítica em perna esquerda e direita sugestivas de sífilis. Foi indicada internação e realizado tratamento com penicilina cristalina 50.000 UI/kg/dose, de 6/6 horas durante 10 dias. Aos 8 anos e 4 meses já não apresentava mais as alterações ósseas nem sintomas álgicos à deambulação. Na segunda gestação teve tratamento adequado e na terceira gestação o pai não foi tratado e a genitora recebeu apenas uma dose da medicação. Os dois conceptos contraíram sífilis congênita com alterações ósseas ao nascimento que nos seguimentos aos 24 meses e 6 meses de vida, respectivamente, já não foram mais detectadas. Conclusões: O seguimento das crianças com sífilis congênita deve ser realizado até o desaparecimento de todas as alterações clinicas, laboratoriais e radiológicas. Esta série de casos destaca a importância do diagnóstico e tratamento das gestantes e seu(s) parceiro(s) sexuais para eliminar a transmissão de mãe para filho como também do diagnóstico ao nascer dos casos de sífilis congênita e tratamento e seguimento adequado.
Introduction:The present study aims to analyze the liver function in newborns with congenital syphilis of mothers who tested positive for syphilis during pregnancy in the year 2021/2022 at Maternity and Hospital Santa Isabel, in the state of Sergipe. Methodology: This is an epidemiological, observational, retrospective and analytical study of paper records from the congenital syphilis outpatient clinic of the maternity unit of the study. Data were analyzed and interpreted using descriptive and inferential statistics. Analyzing and comparing newborns from the criteria of diagnosis and treatment of cases of congenital syphilis of the Ministry of Health, maternal epidemiology, birth conditions of babies, physical examination, laboratory prioritizing liver serology. Results: 113 children of mothers were analyzed. The evaluated age of these children was 0-23 months. According to the results obtained in the research, a predominance of young adult mothers, with a low level of education, without paid work, can be observed. In the first consultation, as well as in the second, of the outpatient follow-up, the children showed both increase and decrease in the requested laboratory parameters (red and white series, Na, total BT and fractions, TGO, TGP, FA, GT Gamma). Regarding the symptoms, 36.3% of the children had hepatomegaly greater than 3 cm and 39.8% had no symptoms. Conclusion: The research reveals the socioeconomic level of vertical transmission of syphilis. In the inferential statistics when comparing hepatomegaly with biochemical tests related to liver function, a positive association was found with a higher proportion of hepatomegaly > 3 cm and altered TGP.
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