O reflorestamento tem sido incentivado em todo mundo por fornecer uma melhoria no ecossistema terrestre, logo para obter sucesso é necessário utilizar espécies vegetais que sejam compatíveis entre si, com ausência de propriedades inibitórias que afetem e prejudiquem o estabelecimento e com isso venha a restringir a eficiência dos reflorestamentos. No presente estudo, objetivou-se verificar possíveis efeitos alelopáticos exercidos por extratos aquosos de folhas frescas de Capparis hastata e Piptadenia moniliformis sobre as características fisiológicas de sementes de Mimosa hostilis. Foi utilizado para cada espécie o delineamento experimental inteiramente casualizado com cinco tratamentos e cinco repetições. A metodologia científica utilizada neste experimento foi uma pesquisa laboratorial utilizando o método quantitativo. O extrato bruto (100%) de cada espécie foi diluído, nas concentrações 25; 50 e 75%; para o controle utilizou-se água destilada (0%). Foi determinada a porcentagem de emergência, índice de velocidade, tempo médio de emergência, comprimento e massa seca da parte aérea e do sistema radicular. Os resultados demonstraram que os extratos aquosos das folhas de C. hastata e P. moniliformis possuem propriedades inibitórias na germinação e desenvolvimento inicial de M. hostilis, sendo necessário proceder com cautela quanto ao espaçamento entre as espécies por ocasião da adoção de um programa de reflorestamento.
A pecuária brasileira promove segurança alimentar e estabilidade econômica para os produtores, representando um elevado número de estabelecimentos no agronegócio nacional, com forte participação no produto interno bruto do país, além da geração de empregos. As pastagens são a principal fonte de alimentos para os ruminantes, contudo nem sempre são manejadas adequadamente. As interações que ocorrem no ecossistema pastagem são dinâmicas e complexas, envolvendo as relações entre pasto, animal, solo e meio ambiente. A gestão sustentável de uma pastagem visa conciliar os aspectos quali-quantitativos da produção de forragens com a eficiência da resposta animal por área. As práticas de manejo de cultivo e a intensidade de pastejo são dois fatores que promovem diversas alterações na morfofisiologia dos pastos, sendo que essas respostas variam, primordialmente, em função da espécie vegetal, do genótipo, do sistema de pastejo adotado, da pressão de pastejo e da nutrição do solo, influenciando diretamente na alocação e absorção de seiva, crescimento aéreo e radicular, interceptação luminosa, eficiência fotossintética e produção de fitomassa. Adequações e tomada de decisões são essenciais para otimização dos sistemas de produção, principalmente por meio de modificações no ambiente, com o intuito de proporcionar êxito na produção agrícola, evitando prejuízos econômicos e ambientais. Dessa forma, objetivou-se com essa revisão discorrer sobre a influência da modificação do ambiente nas respostas morfofisiológica das plantas por meio das práticas de manejo e ajustes na intensidade de pastejo, bem como relatar o impacto dessas na dinâmica de crescimento das culturas forrageiras que compõem a pastagem.
Dentre os problemas relacionados aos recursos hídricos no Brasil, além do uso inconsciente e em demasia feito pela população, é a sua distribuição geográfica irregular. Um dos rios mais importantes e que constitui a maior bacia hidrográfica pernambucana é o Pajeú. Por se tratar de rio intermitente, uma das principais iniciativas do poder público para aumentar a oferta hídrica ao longo do tempo foi e continua sendo a construção de grandes obras hidráulicas como açudes e barragens, cujo propósito é de armazenar água para abastecimento das cidades, agricultura e pecuária. No entanto, ao visualizarmos a conservação destes reservatórios e suas respectivas bacias de armazenamento ao longo da bacia, constata-se que o estado atual das condições operacionais destes corpos hídricos apresenta uma visível e preocupante decadência, grande parte em função da ausência de ações do poder público destinadas ao manejo e conservação dos mesmos. Em função deste quadro de degradação das estruturas hídricas, o presente trabalho se propôs a levantar o nível de deterioração em que se encontram os 6 dos principais corpos hídricos do Rio Pajeú e seus afluentes. Constatou-se que a maioria das estruturas apresentam um quadro de abandono preocupante e podem ser classificadas como de alto dano potencial associado e alta categoria de risco, portanto, propensas a rupturas caso permaneçam sem a contemplação a curto prazo de um plano de manutenção preventivo.
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