INTRODUÇÃO:O câncer de pâncreas é uma das oncopatologias que mais apresentam resistência às terapias padrões de tumores, como quimioterapia e imunoterapia. Assim, gradualmente, a sociedade científica procura outras formas de melhorar a aplicabilidade do tratamento. O fator de crescimento transformador Beta (TGF-B) é uma proteína envolvida em uma série de sinalizações no nosso organismo, como o crescimento e desenvolvimento celular, regulação do sistema imune e transmissão de informações de uma célula para outra. Este fator foi considerado um receptor-chave para a chegada de neutrófilos pró-tumorais em grande quantidade e para a comunicação entre as células estreladas pancreáticas e as células cancerígenas após sofrer mutação ao contato do indivíduo com o câncer de pâncreas, contribuindo para o microambiente imunossupressor e a progressão tumoral. Dessa forma, gradualmente, a sociedade científica estuda a melhor utilização do TGF-B no tratamento do câncer de pâncreas. OBJETIVO: Objetivou-se descrever os benefícios que a terapia inibitória de TGF-B promove no microambiente tumoral, tendo como principal enfoque o mecanismo de imunossupressão dos neutrófilos pró-tumorais. METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão bibliográfica integrativa através das plataformas de busca científica PubMed e Bireme, preferenciando os artigos publicados entre os anos de 2014 e 2023, sendo selecionados pesquisas de campo, relatos de caso, revisões sistemáticas e textos completos. Utilizou-se como descritores os termos: "pancreas cancer treatment"; "TGF-B"; "neutrophil immunosuppression". Foram encontrados cerca de 13 artigos, todos na língua inglesa. RESULTADOS: Constatou-se que a inibição local do TGF-B dentro do microambiente tumoral (MAT) promove a polarização dos neutrófilos em um fenótipo antitumoral, melhorando a resposta prognóstica do câncer de pâncreas à terapia combinada de eletroporação irreversível (IRE) e à PD1 e induz memória antitumoral a longo prazo. Este fator corroborou para uma redução significativa do tamanho do tumor e o aumento da sobrevida do indivíduo acometido pelo câncer. CONCLUSÃO: Diante de um cenário nocivo em relação à resistência do câncer de pâncreas a várias terapias, a conduta baseada na inibição do TGF-B surgiu como um ponto positivo nessa tratativa, mostrando-se como um grande fator de potencialização para a reversão da polaridade de neutrófilos estimuladores de tumor e para outros tratamentos imunossupressores.

INTRODUÇÃO:Reflexos psicossociais atuais instigam a população senecta pela busca, na estética, da juventude, tanto corporal quanto facial. Para isso, estão sendo usados bioestimuladores injetáveis, principalmente as categorias dos biodegradáveis: hidroxiapatita de calcio (CAHA), ácido poli-Lláctico (PLLA) e policaprolactona (PCL). Tais ativos fazem reações inflamatórias na derme para produção de colágeno, deixando a pele firme e harmônica. OBJETIVO: Diante disso, objetiva-se elencar os resultados da aplicação dos bioestimuladores para prevenção do envelhecimento corporal e reversão dos quadros de flacidez. METODOLOGIA: Para tanto, foi utilizado uma pesquisa bibliográfica, por meio das principais ferramentas online de busca de artigos científicos em português, como: Scientific Eletronic Library Online (Scielo), MedScape e PubMed, no intervalo de 2010 a 2020. RESULTADOS: Os bioestimuladores agem nas camadas mais profundas da derme e tem como proposta resgatar o volume perdido com o passar dos anos a partir da neocolagênese, tendo ação progressiva e atuando através de uma inflamação granulomatosa subclínica do tecido alvo, desencadeando a estimulação de colágeno e o aumento do volume de tecidos subdérmicos. Assim, cada bioestimulador age de maneira distinta. A CaHA atua na reposição de volume por ter como principal ação a volumização indireta, o levantamento do tecido e endurecimento da pele, sendo indicado principalmente para aplicação na linha da mandíbula ou na região da bochecha, com duração de dois a cinco anos. O PLLA atua juntamente com o organismo, sem efeitos imediatos, e tendo indicação para aplicação em toda a face, já que apresenta resultados naturais e de longa duração, o seu período de funcionalidade é por volta de dois anos. O PCL tem como diferencial o efeito preenchedor e uma maior longevidade, indicado para região facial, pescoço e dorso da mão, tendo uma duração de um até quatro anos, dependendo da formulação utilizada. As três substâncias apresentam reações adversas semelhantes, sendo elas o edema, eritema e o aparecimento de nódulos. CONCLUSÃO: Dessa forma, nota-se a ampla utilização dos bioestimuladores como medida terapêutica e profilática além da sua diversidade, o que permite viabilizar sua escolha de acordo com a necessidade de cada paciente, sendo fundamental a manutenção e continuidade do seu uso.

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