Introdução: A cervicalgia é considerada uma afecção bastante comum atualmente. Afeta cerca de 50% de toda a população, com predominância no sexo feminino. No contexto acadêmico, o acumulo de tarefas exigidas, o tempo destinados aos estudos e a postura em flexão cervical relacionada ao uso de smartphones e computadores, aumentam a probabilidade de ocorrer disfunções musculoesquelética na região cervical. Objetivo: Conhecer a prevalência de cervicalgia em estudantes universitários e seus fatores associados. Metodologia: as bases de dados escolhidas para a realização desta pesquisa foram: PubMed, Science Direct, e Google acadêmico. Foram incluídos artigos publicados no período de 2017 a 2021, nos idiomas português e inglês, cujo título, descritores ou resumo fizessem referência a temática. Como critérios de exclusão: artigos que não encontrados na íntegra, revisão simples de literatura e aqueles que não respondessem a proposta do estudo. Resultados e Discussão: Dentre os períodos pesquisados seis são internacionais e quatro nacionais, o que representa escassez de estudos brasileiros acerca dessa temática. A maioria dos dados constataram prevalência significante de cervicalgia em estudantes universitários. Conclusão: Subsiste uma prevalência relevante de cervicalgia em estudantes universitários que tem afetado diretamente à qualidade de vida.