IntroduçãoVárias espécies arbóreas têm sido utilizadas na recuperação de áreas degradadas, devido ao seu rápido crescimento e rusticidade (LIMA, 2004), principalmente aquelas de rápido crescimento, que são excelentes para plantios mistos e recomposição de áreas degradadas (LORENZI, 2002).Dentre estas, encontra-se o Jucá (Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. var. ferrea), espécie pertencente à família Fabaceae (Leguminosae), uma planta arbórea, de ampla dispersão e baixa densidade populacional, formando copa arredondada, fechada e densa (LORENZI, 2002). O jucá tem grande potencial medicinal e ornamental e sua madeira de alta densidade é utilizada na construção civil e na carpintaria (LORENZI, 2000; MAIA, 2004).Porém, esta espécie está sujeita ao ataque de vários fitopatógenos, dentre os quais os fungos são os mais ativos, apresentando maior habilidade em penetrar e se alojar mais facilmente nos tecidos vegetais (MACHADO, 1988), como é o caso do fungo Lasiodiplodia sp. (Pat.) Griffon Maublque, que é polífago, sendo capaz de infectar, isoladamente ou em associação com outros patógenos, mais de 500 espécies vegetais (FREIRE;CARDOSO, 2003).A qualidade e a intensidade de luz são fatores que podem afetar a germinação de conídios, a taxa de crescimento vegetativo e a indução de formação de estruturas reprodutivas. Para a maioria dos organismos, a luminosidade é um fator ambiental que regula o desenvolvimento e os processos de metabolismo (SOUZA et al., 2015). A temperatura é outro fator que exerce influência no crescimento, esporulação e germinação dos fungos (TEIXEIRA et al., 2001).Os meios de cultura tem função importante no crescimento micelial de fungos fitopatogênicos. Em geral, estes fungos utilizam para o seu crescimento e desenvolvimento várias