Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) providas pelos grandes conglomerados digitais que dominam uma paisagem aqui denominada capitalismo de plataforma passaram a configurar o ambiente de salas de aula digitais em 2020, quando a pandemia do coronavírus confinou no ensino remoto quase 1,5 bilhão de estudantes no mundo. Neste artigo, abordamos como diferentes níveis de desigualdade digital impactaram parcela relevante da população. Em nosso percurso teórico-metodológico, valemo-nos do conceito de regime de informação como chave para compreender o ambiente político, econômico e social em que essas mudanças se inserem. Em seguida, usamos pesquisas de fonte secundária para traçar um panorama da desigualdade digital no país. Por fim, propomos a competência crítica em informação como ferramenta para reconhecer e questionar o regime de informação vigente e, assim, abrir caminho para o exercício de uma cidadania ativa empenhada em mitigar a desigualdade digital, por meio de uma práxis transformadora.
O artigo tem como objeto de pesquisa os projetos de investigação na escola da infância como prática promotora de desenvolvimento no contexto das novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (BRASIL, 2009) que superam os modelos conteudistas de propostas anteriores. A questão de pesquisa que motivou este artigo é: Qual é o papel da gestão na garantia do desenvolvimento infantil? Os estudos da Teoria Histórico-Cultural fundamentam a discussão, uma vez que, segundo Vigotski (2018), o meio é fonte de desenvolvimento. Brincadeira de papeis como atividade principal na idade pré-escolar é categoria central neste estudo de abordagem teórica. Desta forma, concluímos que o espaço escolar deve ser organizado de maneira a aguçar a curiosidade das crianças e transformá-la em vontade de saber. Assim, são provocadas pelo meio, organizado de forma intencional para que desenvolvam seus projetos, investiguem e expressem suas teorias sobre o mundo.
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