O aborto tornou-se um problema de saúde pública a partir dos altos índices de morte obstétrica, decorrentes dos abortamentos clandestinos. Objetivo: caracterizar o perfil das hospitalizações por “outras gravidezes que terminaram em aborto” em Porto Alegre e sua Região Metropolitana entre 2016 e 2018. Método: Estudo epidemiológico de base populacional, observacional e transversal a partir do Sistema de Informações Hospitalares SIH/SUS. Resultados: No período de 2016 a 2018 foram registradas 3.640 internações por “outras gravidezes que terminaram em aborto” na região em estudo. As maiores taxas de hospitalizações ocorreram em Porto Alegre, Canoas e Alvorada, perfazendo 42,06%, 10,47% e 10,11%, respectivamente. Quanto a faixa etária, a media variou entre 20 e 29 anos de idade. Conclusão: Se faz necessário aprofundar o conhecimento desta realidade na região estudada, como por exemplo, o motivo pelo qual os abortos foram causados e as condições sociodemográficas destas mulheres, que podem elucidar os fatores predisponentes.
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