Em sintonia com a tendência científica mundial e a orientação da Associação Médica Brasileira, as IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão fundamentam suas orientações segundo Graus de Recomendação baseados em níveis de evidência dos estudos clínicos de referência:Grau A -grandes ensaios clínicos aleatorizados e metanálises. Grau B -estudos clínicos e observacionais bem desenhados. Grau C -relatos e séries de casos. Grau D -publicações baseadas em consensos e opiniões de especialistas.
Introdução: Devido à maior disponibilidade de exames de imagem, os tumores hepáticos estão cada vez mais presentes na prática clínica, tendo como o mais comum o hemangioma (5-20%) da população, com maior incidência em mulheres (5:1). Por ser comumente diagnosticado de maneira incidental, os hemangiomas gigantes podem cursar com sintomas condutores a suspeita. Apresentação do caso: MCRM, sexo feminino, 33 anos de idade, admitida no PS Ciams Urias Magalhães, com quadro de desconforto no abdome superior, sensação de plenitude. Negou comorbidades e uso de medicamentos. Estável hemodinamicamente, massa palpável em abdome. Tomografia de tórax evidenciou lesão de 7 cm em seu maior diâmetro, compatível com hemangioma. Discussão: o tratamento se mantém controverso. Atualmente, a conduta é expectante, exceto em casos de pacientes sintomáticos, tumores gigantes (>4 cm ), com complicações e desejo de engravidar. Nesses casos, o tratamento cirúrgico é indicado, sendo eles a ressecção hepática ou a hepatectomia. Conclusão: Geralmente, são tumores hepáticos benignos e assintomáticos, apesar de estarem sendo cada vez mais diagnosticados os hemangiomas gigantes. As complicações são raras, como rotura, abscesso, Síndrome de Kasabach-Merritt e icterícia por obstrução, ficando reservado o transplante hepático nesses casos mais graves.
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