RESUMO: A alelopatia tem sido definida como uma interação química entre espécies, por meio de metabólitos denominados aleloquímicos. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial alelopático dos extratos aquosos de folhas e frutos de Pityrocarpa moniliformis (Benth.) Luckow & R. W. Jobson sobre a germinação de sementes e crescimento inicial de plântulas de Mimosa caesalpiniifolia Benth. Os extratos de folhas e de frutos de P. moniliformis foram obtidos por imersão em água destilada durante 24 h, obtendo-se as concentrações de 0 (água destilada), 25, 50, 75 e 100 g.L-1. A semeadura foi realizada em papel toalha e as sementes mantidas para germinar a 25 °C com fotoperíodo de 12 h. As variáveis avaliadas foram: porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento da raiz principal e da parte aérea de plântulas. A germinação de sementes de M. caesalpiniifolia não sofreu influência dos extratos de P. moniliformis, porém sua velocidade foi reduzida. O extrato foliar reduziu o comprimento da raiz à medida que se aumentou a concentração até 57 g.L-1, enquanto os extratos dos frutos proporcionaram redução até a concentração de 68 g.L-1. O extrato de folhas acarretou no aumento do comprimento da parte aérea das plântulas, enquanto que o extrato dos frutos proporcionou redução até a concentração de 61,5 g.L-1. Os extratos aquosos de frutos e folhas de P. moniliformis não afetam a germinação de sementes de M. caesalpiniifolia, entretanto há efeito alelopático negativo sobre a velocidade e o crescimento inicial das plântulas de M. caesalpiniifolia.PALAVRAS-CHAVE: Aleloquímicos, Heterotoxidade, Sementes florestais, Vigor.
ResumoA Caatinga exibe grande diferença fitofisionômica em virtude dos diferentes padrões de solo e irregularidade na precipitação, isso implica em um tipo de vegetação singular, sendo classificada como floresta arbórea arbustiva (adaptada ao clima semiárido), com ocorrência de cactos, bromélias e extrato herbáceo abundante durante a estação chuvosa, sendo assim, torna-se difícil identificar espécies vegetais ainda no estágio de plântula, neste período os aspectos morfológicos das primeiras fases de uma planta são pouco estudados e tendem a se sobrepor entres as espécies. Dentre as espécies com potencial de uso do bioma Caatinga, encontra-se a Enterolobium contortisiliquum, utilizada na recuperação de áreas degradadas, alimentação animal, produção de energia (lenha e carvão) e uso da madeira em construções navais e rurais. Objetivou-se nesse trabalho descrever morfologicamente as plântulas da espécie Enterolobium contortisiliquum. Para a descrição morfológica foi instalado o teste de germinação com semente de cinco lotes no sistema de rolos com papel tolha (tipo Germitest ® ) e em bandejas com areia previamente lavada e esterilizada, utilizando 100 sementes em cada método. Foram realizadas observações diárias e registro de imagens para descrever todo o processo germinativo das sementes, desde a protrusão da raiz até o desenvolvimento dos eófilos. A emissão da raiz primária ocorreu no quarto dias após a semeadura, rompendo o tegumento na base da semente, próximo ao hilo; a raiz primaria mostrou-se com forma pivotante, de coloração amarelo claro e com poucos pelos simples. Os cotilédones emergem acima do nível do substrato. Logo em seguida, a partir do sétimo dia ocorreu o desprendimento do tegumento, deixando os cotilédones carnosos livres, caracterizando uma germinação epígea fanerocotiledonar. O hipocótilo é alongado e retilíneo, com coloração verde acinzentado amarelo claro. O epicótilo tem coloração verde acinzentado amarelo. Os eófilos são compostos, opostos, bipinados, possuem coloração verde acinzentado amarelo escuro. O desenvolvimento das plântulas foi uniforme, possibilitando o uso destes dados na identificação em campo e em testes laboratoriais com a espécie.Palavras-Chave: Sementes florestais, Caatinga, Tamboril.
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