AGRADECIMENTOSÀ professora Marisa Grigoletto, pela orientação constante e séria, pelas aulas enriquecedoras e sugestões valiosas, mostrando sempre caminhos possíveis e leituras indispensáveis, pela amizade e confiança no meu trabalho desde a Graduação.Às professoras Deusa Maria Passos e Anna Maria Carmagnani, que também me acompanham desde a Graduação, pela leitura minuciosa e pelos conselhos dados durante o exame de qualificação, que contribuíram para uma escrita mais fluida e conclusões mais sólidas.Aos meus colegas do grupo de estudos coordenado pela professora Marisa Grigoletto, pelas ricas discussões e sugestões de leitura, pela amizade e convivência prazerosa.Aos meus amigos João Rodrigo Lima Agildo e Carmem Lúcia Foltran, pelo companheirismo e incentivo desde a primeira aula do curso de Graduação, pela confiança e dedicação inestimáveis. À Patricia, companheira de todas as horas, por sua alegria contagiante.Aos meus pais e à minha irmã, que sempre me incentivaram em meus projetos e compartilharam minhas conquistas; pelo carinho e paciência nos momentos em que mais precisei.Ao meu marido, Felipe, por sempre acreditar em mim e nos meus projetos; pelo seu senso de humor contagiante e generosidade; por sempre me apoiar nos momentos mais difíceis, e nunca me deixar desistir. Este trabalho tem como principal objetivo analisar as representações do falante nativo e do falante não-nativo de inglês construídas sob o ponto de vista do aluno brasileiro, e as implicações dessas representações no processo de constituição da identidade desse aluno, que tem o português como primeira língua e aprende inglês como língua estrangeira. Nossa hipótese é que a diferença significativa que se observa na relação entre o aluno brasileiro e falantes nativos, de um lado, e entre o mesmo aluno e falantes não-nativos, de outro, afeta as representações construídas pelo aprendiz, podendo resultar numa tentativa de resistência ao lugar -aparentemente fixo -ocupado pelo brasileiro enquanto falante não-nativo de inglês. A análise dessas representações baseia-se num corpus constituído por dez entrevistas com alunos brasileiros de inglês de uma escola de idiomas de São Paulo. Nossa pesquisa é embasada nos preceitos teóricos da Análise do Discurso, assim como em conceitos dos Estudos Culturais e da perspectiva psicanalista. Com base na análise da materialidade lingüística do corpus, destacamos representações sustentadas por oposições binárias que, se por um lado, parecem imobilizar o sujeito-aluno na relação com o falante nativo, pelo fato de o aluno brasileiro ser sempre representado como o polo negativo da oposição, por outro, permitem, na relação com o falante não-nativo, vislumbrar a possibilidade de um deslocamento dessas representações associadas ao aprendiz brasileiro. Porém, observamos que esse deslocamento é sempre adiado e não se concretiza devido à força que o falante nativo ainda exerce sobre o aluno brasileiro/falante não-nativo. Concluímos que essas representações fixistas, baseadas em oposições binárias, dificultam a prática de ...
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