Rev. bras. saúde matern. infant., Recife, 3 (1): 85-93, jan. -mar., 2003 85 ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES Alimentos complementares e fatores associados ao aleitamento materno e ao aleitamento materno exclusivo em lactentes até 12 meses de vida em Itapira, São Paulo, 1999Complementary feeding and factors associated to breast-feeding and exclusive breast-feeding among infant up to 12 months of age, Abstract Objectives: to analyze feeding practices in the first year of life and factors associated to breast-feeding and exclusive breast-feeding in the municipality of Itapira.Methods: survey performed in 1999 with 679 infants under twelve months old in the National Vaccination Day as part of the Project Breast-Feeding & Municipalities. Association between breast-feeding and independent variables of birth conditions, bottle use, pacifiers and maternal characteristics, was assessed through multiple logistic regression.Results: the average age of the mothers was of 25,5 years old, 41% were primiparae and 51,7% of the deliveries were through C-sections. The average weight at birth was of 3.223g. It was noted that 98,1% of the infants were breast-fed during the first 30 days, but there was an early introduction of tea, water and other types of milk. Exclusive breast-feeding prevalence was of 64,8% in the first month dropping to 45% in the second month and 30,1% between four and six months. At twelve months 61,6% of the infants were breast-fed. Variables associated to weaning were: the use of pacifiers (Resumo Objetivos: analisar as práticas alimentares no primeiro ano de vida e fatores associados ao aleitamento materno e ao aleitamento materno exclusivo, no município de Itapira, SP.Métodos: inquérito realizado em 1999 com 679 lactentes menores de 12 meses no Dia Nacional de Vacinação como parte do projeto Amamentação & Municípios. A associação entre o aleitamento e as variáveis independentes condições de nascimento, uso de mamadeira, chupeta e característica maternas, foi verificada por meio de regressão logística múltipla.Resultados: a idade média da mãe foi de 25,5 anos, sendo 41,8% primíparas e 51,7% dos partos cirúrgicos. O peso médio ao nascer foi de 3.223g. Observou-se que 98,1% dos lactentes foram amamentados nos primeiros 30 dias, porém houve introdução precoce de chá, água e outros leites. A prevalência do aleitamento materno exclusivo foi de 64,8% no primeiro mês, caindo para 45% e 30,1% aos quatro e seis meses, respectivamente. Aos 12 meses 61,6% dos lactentes eram amamentados. As variáveis associadas ao desmame foram: usar chupeta (
ResumoObjetivo: Avaliar se a violência doméstica na gestação está associada a desfechos desfavoráveis na saúde do lactente, medidos pelo baixo peso ao nascer ou prematuridade.Método: Estudo de coorte prospectiva, realizado com gestantes que fizeram pré-natal em 10 Unidades Básicas de Saúde do município de Campinas (SP), durante os anos de 2004 a 2006. Foi utilizado questionário estruturado e validado no Brasil. As gestantes tiveram, no mínimo, duas e, no máximo, três entrevistas realizadas durante pré e pós-natal. Foi utilizada análise descritiva dos dados. O teste t de Student foi utilizado para comparar as médias do peso ao nascer e da idade gestacional entre os grupos de gestantes que sofreram, durante a atual gestação, violência doméstica e aqueles que não sofreram. A análise de regressão logística foi utilizada para verificar os fatores associados ao baixo peso ou prematuridade. Resultados:Foram acompanhadas durante o período de pré-natal e pós-natal (n = 1.229) 89,1% das gestantes; 10,9% representam as perdas de acompanhamento, basicamente por mudança de endereço. O peso médio ao nascer foi de 3.233 g; idade gestacional foi em média 38,56 semanas. Apresentaram baixo peso ao nascer ou prematuridade 13,8% dos recém-nascidos. Condições de risco para baixo peso ao nascer ou prematuridade foram: gestante ter tido recém-nascido prematuro em outra gestação (p < 0,005), ser tabagista (p < 0,001), ter tido parto por cesárea (p < 0,001), ser baixa a escolaridade do parceiro (p < 0,008). Conclusão:Neste estudo, não foi observada associação estatisticamente significativa entre violência doméstica perpetrada pelo parceiro e baixo peso ao nascer ou prematuridade. J Pediatr (Rio J). 2008;84(1):60-67:Estudos de coorte, recém-nascido de baixo peso, recém-nascido prematuro, violência doméstica e gravidez. AbstractObjective: To investigate whether domestic violence during pregnancy is associated with unfavorable infant health outcomes, measured by low birth weight or prematurity. Methods:This was a prospective cohort study enrolling pregnant women whose prenatal care was provided by 10 basic health units in the city of Campinas, SP, Brazil, between 2004 and 2006. A structured questionnaire was employed that had previously been validated for use in Brazil. Each mother attended a minimum of two and a maximum of three interviews during the prenatal and postnatal periods. Data were analyzed using descriptive statistics. Student's t test was used to compare means for birth weight and gestational age between mothers who had suffered domestic violence during the current pregnancy and those who had not. Logistic regression analysis was employed to identify factors associated with low birth weight or prematurity.Results: During the prenatal and postnatal periods, 89.1% (n = 1,229) of the pregnant women were followed up, 10.9% being lost to follow-up, basically due to changes of address. Mean birth weight was 3,233 g; mean gestational age was 38.56 weeks. A total of 13.8% of the infants had low birth weight or were premature. Conditio...
O presente estudo validou a metodologia e o instrumento de coleta de informação para análise da segurança/insegurança alimentar, em famílias urbanas e rurais no estado do Amazonas conforme o proposto pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Valendo-se de amostra intencional de domicílios, selecionadas para representar estratos sociais diferentes foram computadas 194 famílias sendo 174 com crianças na área urbana de Manaus, envolvendo os seguintes bairros: Jesus me Deu, Novo Israel, Cidade Nova, Coroado e Conjunto Petro. Na área rural foram entrevistadas 209 famílias ribeirinhas e destas 131 com crianças, distribuídas entre os Municípios de Iranduba e Manacapuru. A validação final do questionário (Consistência interna global) deu-se por meio da comparação dos níveis de segurança e insegurança alimentar, com os estratos definidos dos indicadores sociais e de consumo. Podese concluir que os grupos com maior insegurança alimentar foram os situados em estratos sociais mais baixos e de baixo consumo de alimentos sensíveis a estas condições. O instrumento de coleta apresentou alta validade e consistência interna. PALAVRAS-CHAVESegurança alimentar, insegurança alimentar, validação quantitativa. Nutritional security/insecurity in urban and rural families of Amazonas state: Validation of methodology and of information collecting instrument ABSTRACT The present study validates the methodology and the information collecting instrument for analysis of nutritional security/insecurity on the urban and rural family level, proposed by the USDA (United States Department of Agriculture
Objective: To investigate whether domestic violence during pregnancy is associated with unfavorable infant health outcomes, measured by low birth weight or prematurity. Methods:This was a prospective cohort study enrolling pregnant women whose prenatal care was provided by 10 basic health units in the city of Campinas, SP, Brazil, between 2004 and. A structured questionnaire was employed that had previously been validated for use in Brazil. Each mother attended a minimum of two and a maximum of three interviews during the prenatal and postnatal periods. Data were analyzed using descriptive statistics. Student's t test was used to compare means for birth weight and gestational age between mothers who had suffered domestic violence during the current pregnancy and those who had not. Logistic regression analysis was employed to identify factors associated with low birth weight or prematurity.Results: During the prenatal and postnatal periods, 89.1% (n = 1,229) of the pregnant women were followed up, 10.9% being lost to follow-up, basically due to changes of address. Mean birth weight was 3,233 g; mean gestational age was 38.56 weeks. A total of 13.8% of the infants had low birth weight or were premature. Conditions associated with risk of low birth weight or prematurity were: mothers who had previously given birth prematurely (p < 0.005), who smoked (p < 0.001), who delivered by caesarian (p < 0.001) and whose partners had a low educational level (p < 0.008). Conclusions:In this study, no statistically significant association was observed between domestic violence perpetrated by partners and low birth weight or prematurity.J Pediatr (Rio J). 2008;84(1):60-67: Cohort studies, low birth weight newborn infants, premature newborn infants, domestic violence and pregnancy.
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