Introdução: O excesso de gordura corporal está relacionado com as alterações no perfil lipídico, que, por sua vez, é considerado um importante fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis. Objetivo: avaliar o estado nutricional, a composição corporal e verificar a associação destes com o perfil lipídico e pressão arterial de adolescentes. Material e métodos: Foram avaliados 302 adolescentes, de ambos os gêneros, com idades entre 15 a 17 anos, de escolas públicas e privadas do município de Juiz de Fora, MG. Os participantes foram divididos em quatro grupos: grupo 1 (adolescentes eutróficos com percentual de gordura corpórea dentro da normalidade), grupo 2 (eutróficos com percentual de gordura elevado), grupo 3 (adolescentes em sobrepeso com percentual de gordura elevado) e grupo 4 (obesos com percentual de gordura elevado). Realizou-se avaliação antropométrica, de composição corporal, análise do perfil lipídico e aferição da pressão arterial. Os testes estatísticos T’Student ou ANOVA e Mann-Whitney ou Kruskall Wallis foram utilizados para comparação dos grupos, segundo a distribuição das variáveis, considerando nível de significância (p<0,05). Resultados: Notou-se que 74,83% dos avaliados apresentaram elevado percentual de gordura corporal, em sua maioria adolescentes do gênero feminino (57,97%). Mesmo eutróficos, 52,6% dos adolescentes apresentaram elevado percentual de gordura corporal. A maior alteração do perfil lipídico observada foi o colesterol total aumentado (40,3%), o HDL-C reduzido (27,8%), triglicerídeo aumentado (13,9%) e LDL-C aumentado (13,2%). Os adolescentes com excesso de gordura corporal, mesmo com IMC adequado apresentaram valores elevados de colesterol total, LDL-c, triglicerídeos e pressão arterial diastólica. Conclusão: O perfil lipídico desfavorável está mais relacionado com o percentual de gordura corporal total, do que com a classificação do estado nutricional segundo IMC. É imprescindível, portanto, a intensificação das ações de promoção da saúde a fim de reduzir os altos índices de doenças cardiovasculares no futuro.
Introdução: O estudo avaliou a composição corporal e exames bioquímicos de pacientes com doença renal crônica (DRC) em tratamento não dialítico. Método: Estudo transversal incluindo pacientes com DRC nos estágios 3 a 5, maiores de 60 anos (n=138). Avaliaram-se índice de massa corporal (IMC), circunferências da panturrilha (CP), braquial (CB), muscular braquial (CMB), cintura (CC) e prega cutânea tricipital (PCT). Por meio de bioimpedância, foram obtidos: tecido de massa magra (LTM), índice de LTM, massa celular corporal (BCM), massa de tecido adiposo (ATM), índice de ATM, percentual de gordura, água corporal total (TBW), extracelular (ECW) e intracelular (ICW). Exames bioquímicos, como glicemia, lipidograma, ácido úrico, ureia, creatinina, vitamina D e minerais foram avaliados. A análise descritiva foi realizada de acordo com o sexo e comparadas pelos testes t de Student, Mann-Whitney e qui-quadrado. Realizaram-se regressão linear simples para previsão da composição corporal e exames bioquímicos de acordo com a taxa de filtração glomerular (TFG), ajustada por sexo e idade. Resultados: A prevalência de sobrepeso foi de 70,4% no sexo feminino e de 53,7% no sexo masculino. O percentual de gordura foi elevado em 90,7% das mulheres e 91,7% dos homens. Já a depleção de massa muscular teve prevalência de 35,2% e 30,0%, respectivamente. Os homens apresentaram maiores valores de CMB, BCM, LTM, índice de LTM, TBW, ECW e ICW. Já as mulheres, de IMC, PCT, gordura corporal, ATM e índice de ATM. A TFG apresentou correlação com ureia sérica (r2 = 0,279), potássio (r2 = 0,018) e HDL (r2 = 0,202). Conclusão: Foram identificadas elevadas prevalências de alterações na composição corporal e exames bioquímicos em portadores de DRC em tratamento não dialítico.
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