Background
Steroid use for COVID-19 is based on the possible role of these drugs in mitigating the inflammatory response, mainly in the lungs, triggered by SARS-CoV-2. This study aimed at evaluating at evaluating the efficacy of methylprednisolone (MP) among hospitalized patients with suspected COVID-19.
Methods
Parallel, double-blind, placebo-controlled, randomized, phase IIb clinical trial was performed with hospitalized patients aged ≥ 18 years with clinical, epidemiological and/or radiological suspected COVID-19, at a tertiary care facility in Manaus, Brazil. Patients were randomly allocated (1:1 ratio) to receive either intravenous MP (0.5 mg/kg) or placebo (saline solution), twice daily, for 5 days. A modified intention-to-treat (mITT) analysis was conducted. The primary outcome was 28-day mortality. ClinicalTrials Identifier NCT04343729.
Findings
From April 18 to June 16, 2020, 647 patients were screened, 416 randomized, and 393 analyzed as mITT, MP in 194 and placebo in 199 individuals. SARS-CoV-2 infection was confirmed by RT-PCR in 81.3%. Mortality at day 28 was not different between groups. A subgroup analysis showed that patients over 60 years in the MP group had a lower mortality rate at day 28. Patients in the MP arm tended to need more insulin therapy, and no difference was seen in virus clearance in respiratory secretion until day 7.
Conclusion
The findings of this study suggest that a short course of MP in hospitalized patients with COVID-19 did not reduce mortality in the overall population.
Os Nevos Melanocíticos Congênitos (NMC) são hamartomas raros que se caracterizam por proliferações clonais de melanócitos derivados da crista neural, com arranjo em ninhos na epiderme/derme após sua migração durante a embriogênese. Clinicamente são lesões pigmentadas, com limites bem definidos, de tamanho e aspecto variáveis. Denomina-se Nevo Melanocítico Congênito Gigante (NMCG) aquele com vinte ou mais centímetros de diâmetro estimados para a idade adulta. A presença de um NMCG está associada ao maior risco de comorbidades graves como Melanocitose Neurocutânea e Melanoma, devendo-se ainda, excluir o Melanoma Maligno Congênito, principal diagnóstico diferencial. Neste cenário, a presença de nódulos proliferativos seria um fator de pior prognóstico? Este relato tem por objetivo apresentar um caso clínico desafiador de NMCG com nódulos proliferativos, de rápido crescimento, em um recém-nascido com 18 dias de vida. Realizou-se breve revisão de literatura e a compilação de dados clínicos e histopatológicos do paciente em questão, que foi atendido em um ambulatório de Dermatologia. Conclui-se que apesar de existirem características clínicas que apontem para um pior prognóstico ou possível malignização, são fundamentais a interpretação histológica minuciosa e a correta correlação clínico-patológica para que haja diagnóstico e manejo terapêutico adequados.
Contexto: O Linfangioma Circunscrito Neviforme (LCN) é uma malformação linfática benigna rara que corresponde a um hamartoma e ocorre nos primeiros anos de vida. Caracteriza-se clinicamente por múltiplas micropápulas vesiculosas de conteúdo claro e/ou sero-hemático e possui diversos diagnósticos diferenciais. Problema: Diante de uma doença rara, com clínica semelhante à numerosas dermatoses, a dermatoscopia pode ser uma ferramenta importante a fim de nortear e aprimorar o diagnóstico. Objetivo: Relata-se o caso de uma menina, 8 anos, que há 5 anos estava sendo tratada como Molusco Contagioso por apresentar micropápulas normocrômicas vesiculosas agrupadas e assintomáticas no abdome. A análise e interpretação dos padrões dermatoscópicos das lesões permitiram a hipótese de LCN que foi confirmado pelo exame histopatológico. Metodologia: Realizou-se anamnese completa, exame físico dermatológico, incluindo avaliação dermatoscópica e biópsia incisional da paciente em questão, constatando-se tratar de um caso de LCN. Para a construção do artigo, realizou-se, também, uma breve revisão de literatura sobre os aspectos dermatoscópicos dessa lesão. Conclusão: Conclui-se que a dermatoscopia é uma ferramenta importante para melhorar a acurácia diagnóstica de uma patologia rara como o LCN, sendo necessário conhecer seus aspectos dermatoscópicos a fim de excluir outros diagnósticos e evitar tratamentos desnecessários sem diagnóstico definitivo.
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