Background Refeeding syndrome (RS) is characterized by severe electrolyte derangement that may be associated with worse clinical outcomes in hospitalized patients. In this study, we aim to assess the incidence of RS in inpatients receiving parenteral nutrition (PN) and its possible association with the length of hospital stay (LHS) and mortality. Methods We conducted a historical cohort study involving adults receiving PN, monitored by a nutrition therapy team in a Brazilian public hospital. Data collection was made from electronic records. We assessed the presence of RS after PN therapy was initiated. The amount of energy delivered within 72 hours of PN, LHS, and mortality were compared between patients with and without RS. Results One‐hundred ninety‐seven patients (aged 57.7 ± 14.1 years; 55.7% men) were followed for a median of 51 days. The incidence of RS was equal to 25.4%. The adequacy of energy delivered in relation to energy requirements within 72 hours (69.4% ± 29.3% vs 61.8% ± 21.6%) was higher in patients with RS than in those without RS (P = .054). The incidence of death was 55.3% and did not differ between groups. The median of LHS was equal to 51.0 (32.0–83.0) days, and it also did not differ between patients with and without RS. Conclusion RS was identified in 25% of patients receiving PN, but it was not associated to mortality and LHS, even when energy delivery was considered in combination to RS.
A síndrome de realimentação (SR) caracteriza-se por um distúrbio severo de eletrólitos acompanhado de anormalidades metabólicas em pacientes com desnutrição grave, jejum prolongado e/ou etilista, quando introduzido suporte nutricional. Este estudo avaliou a incidência de SR em pacientes com prescrição de nutrição parenteral (NP) em um hospital público de Porto Alegre/RS. Realizou-se estudo de corte histórica envolvendo adultos com prescrição de NP do Hospital Nossa Senhora da Conceição acompanhados pela equipe de Terapia Nutricional em 2016 e 2017 e aprovado pelo Comitê de Ética da Instituição. Foram coletados do prontuário médico e da ficha de acompanhamento dos pacientes em NP dados referentes à internação, à prescrição da NP e ao estado nutricional, além de dados sociodemográficos e parâmetros laboratoriais. Risco de SR foi determinado a partir do índice de massa corporal (IMC), tempo de jejum anterior a NP e concentrações séricas reduzidas de eletrólitos. A SR foi definida a partir da presença de hipofosfatemia, hipomagnesemia e/ou hipocalemia nas primeiras 72h após o início da NP. Pacientes com SR foram comparados àqueles sem SR quanto ao aporte calórico recebido nas primeiras 72 horas após início da NP, tempo de jejum pré NP, tempo para atingir alvo nutricional e unidade de internação. As análises foram realizadas no SPSS 20.0. Foram avaliados 234 pacientes (56,5315,48 anos; 55,7% homens). A maior parte dos pacientes (57,4%) estava em unidade de terapia intensiva (UTI) e 56,6% eram oncológicos. O motivo mais frequente para início da NP foi a intolerância à terapia nutricional oral e/ou enteral em 23,8% dos casos, seguido por presença de fístula entérica ou pancreática em 19,6% dos casos. Risco de SR foi identificado em 47,7% dos pacientes e 36,6% dos pacientes desenvolveram SR. 43% dos pacientes com risco de SR desenvolveram SR em comparação a 57% dos pacientes sem risco de SR (p = 0,238). A frequência de pacientes que desenvolveram SR internados em UTI foi superior em comparação àqueles internados em unidades de internação (67,4% versus 32,6%; p = 0,021). O aporte calórico (% de adequação calórica ao alvo nutricional) recebido nas primeiras 72h após o início da NP foi superior no grupo com SR em comparação ao grupo sem SR (60,919,5% versus 54,813,53%; p = 0,012), não sendo observada diferença entre os grupos no tempo de jejum pré NP e no tempo para atingir o alvo nutricional. Cerca de metade dos pacientes apresentaram risco de SR e mais de 1/3 desenvolveu SR, sendo esta condição mais comum nos pacientes internados em UTI. A associação positiva entre presença de SR e aporte calórico recebido pelos pacientes nas primeiras 72 horas reforça a necessidade de protocolos para progressão mais lenta da terapia nutricional naqueles em risco de SR.
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