Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a percepção de alunos do curso de Odontologia sobre sua experiência no ensino remoto na disciplina de Odontopediatria instituído devido à pandemia da COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo transversal descritivo que incluiu acadêmicos matriculados na disciplina de Odontopediatria, no curso de Odontologia, de uma Instituição Privada de Ensino Superior da cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. Os acadêmicos foram convidados a responder a um questionário contendo 14 itens objetivas um mês após o início das atividades de Ensino Remoto Emergencial (ERE). Os itens avaliavam a percepção do acadêmico em relação ao método de ensino adotado. Foi realizada análise descritiva (frequências absolutas e relativas) para todas as variáveis. Resultados: Um total de 64 acadêmicos participaram do estudo com média de idade de 22,3 (+3,5) anos. A soma dos participantes que concordaram e concordaram fortemente que o conteúdo de Odontopediatria proporcionou embasamento teórico para experiências da vida real foi 42 (65,62%). Juntos, os indivíduos que concordaram e concordaram fortemente que o aprendizado no ERE foi comparável ao método tradicional totalizaram 51 acadêmicos (79,68%) e 35 (54,68%) concordaram/concordaram fortemente que a nota da avaliação foi semelhante à nota que receberiam em sala de aula. A explicação do professor foi considerada igual (n = 56; 87,50%) ou melhor (n = 8; 12,50%) ao método convencional. Houve satisfação da maioria dos participantes (n = 41; 64,06%). A quantidade de conteúdo da Odontopediatria ministrado no ERE não foi considerada a mesma que aprenderiam na sala de aula tradicional para muitos dos participantes (n = 51; 79,68%) e a interação entre aluno e professor foi avaliada como pior comparada à sala de aula tradicional (n = 50; 78,12%). Conclusão: O ERE adotado na disciplina de Odontopediatria, no período avaliado, foi satisfatório em diversos aspectos e deve ser aprimorado, levando em consideração as fortalezas e fraquezas apontadas pelos acadêmicos.
Objetivo: Relatar um caso clínico de paciente infantil com presença de erosão dentária associada ao consumo excessivo de alimentos ácidos. Detalhamento do Caso: Paciente, F.E.R. 11 anos, sexo masculino, compareceu à clínica-escola de odontopediatria, em uma instituição de ensino em Odontologia. Durante exame clínico observou-se lesões generalizadas sugestivas de erosão dentária, com as seguintes características: brilho excessivo, lisura superficial, esmalte hígido ao longo da margem gengival, além de cuppings e halo translúcido ao redor da superfície oclusal/incisal de molares, pré-molares, caninos e lingual/palatina de incisivos permanentes. Afim de descobrir os fatores etiológicos da doença, foi empregado um diário alimentar para a criança, recordatório de 24 horas. O questionário aplicado demonstrou consumo excessivo de alimentos ácidos. Considerações Finais: Diante do exposto, o tratamento proposto foi orientação aos responsáveis e à criança sobre a erosão dentária e sua relação com a dieta de alimentos ácidos e adoção de medidas para o impedimento da progressão da doença, como aplicação de verniz fluoretado. O diagnóstico precoce das lesões minimiza os danos estruturais no elemento dental e favorece o tratamento desta condição bucal.
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Através de uma revisão de literatura, a finalidade deste trabalho é analisar a pandemia de Covid-19, o estado atual em torno do vírus, esclarecer aos profissionais da área odontológica e discutir sobre os riscos e os cuidados que devem possuir durante a prática clínica. A maioria dos pacientes infectados apresentaram sintomas clínicos como febre, tosse seca, falta de ar e fadiga. A transmissão ocorre através de atividades respiratórias humanas, via contato direto com gotículas que podem ser inaladas ou atingirem as mucosas da boca, nariz ou olhos das pessoas que estão próximas. As práticas de atendimento odontológico invariavelmente sujeitam-se ao risco de infecção devido à natureza de seus procedimentos, os quais envolvem comunicação face a face com os pacientes, exposição frequente a saliva, sangue e outros fluidos corporais. É necessário prezar pela proteção, dos pacientes e toda sua equipe odontológica, buscando um ambiente seguro e que seguir as diretrizes orientadas.
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