The purpose of this study was to investigate the prevalence and types of traumatic dental injuries in situations of domestic violence. A coross-sectional study was conducted and data were collected from the police occurrence records to domestic physical aggression between 2001 and 2005. Of the 1,844 subjects who underwent medical evaluation, 15 had information pertaining to traumatic dental injuries. From the medical records, the forensic medical reports completed by the forensic medical experts who examined the victims after the aggression were reviewed and data of individuals with dental injuries (e.g., fractures, luxation and avulsion) were collected. In the selected sample, there was a predominance of individuals with injuries to the head and neck region (38.7%), and the frequency of traumatic dental injuries among all injuries to the head and neck region was 2.0%. The most frequently injured teeth were the maxillary incisors (31.8%), followed by the mandibular incisors (27.3%) and the maxillary canines (9.1%). In 31.8% of the injured teeth, the forensic experts did not specify the nomenclature. Of the dental trauma cases, 59.1% were fractures, 27.2% were luxations and 13.7% were avulsions. In conclusion, domestic violence was an important etiologic factor of traumatic dental injury. The aggression in all cases occurred in the form of punches and slaps. Fracture was the most common type of traumatic dental injury, and the most frequently injured teeth were the incisors.
Este estudo tem por objetivo evidenciar a prevalência de situações de violência intrafamiliar experimentadas por adolescentes, durante a infância. Trata-se de estudo transversal realizado com 372 adolescentes matriculados em uma instituição de formação profissional de Araçatuba-SP. Utilizou-se o Questionário Sobre Traumas na Infância (QUESI) traduzido e validado. Foram investigados ainda gênero e classe social. De acordo com os resultados, 180 adolescentes eram do gênero feminino e 192 do masculino. Predominou a classe social B2 (39,2%). Setenta e três por cento dos adolescentes relataram ter sofrido pelo menos algum tipo de violência durante a infância. A violência emocional foi a mais prevalente nos graus leve (28,7%) e moderado (9,2%). Foram encontradas associações entre: violência física e emocional; física e sexual; física e negligência emocional; sexual e emocional; emocional e negligência emocional. Quanto à classe social, não foram encontradas associações. Conclui-se que a maior parte dos adolescentes sofreu abusos na infância, prevalecendo a violência emocional.Palavras-chave: Violência, Violência doméstica, Abuso infantil, Infância, Adolescência.
AbstractThis study aims to highlight the prevalence of situations of domestic violence experienced by adolescents during their childhood. It is cross-sectional study with 372 adolescents enrolled in a vocational training institution, Araçatuba-SP, utilizing the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ), translated and validated. Gender and social
A violência contra crianças é apontada como uma das principais causas de morbi-mortalidade na infância e deve ser identificada por todos os profissionais que lidam com esse público, inclusive os professores. Objetivou-se avaliar o preparo dos professores de educação infantil, no que se refere à percepção e notificação dos casos de violência contra criança. Foram visitadas todas as instituições de ensino infantil de Araçatuba-SP, e os profissionais que consentiram (n=236), os quais responderam a um questionário sobre o tema. Os dados foram analisados quanti-qualitativamente. 91,1% se consideram responsáveis pela notificação e 86,9% se dizem capazes de identificar agressões. 80,9% declararam ter recebido informações a respeito da violência contra criança, entretanto, 67,7% sentem-se inseguros quanto à identificação dos casos. Conclui-se que, mesmo possuindo formação para proceder ante a violência, a maioria dos pesquisados ainda não se sente preparada, o que pode gerar negligência.
IntroduçãoNos últimos anos, o índice de cárie dentária entre escolares apresenta constante decréscimo no Brasil e em outros países. No entanto, a prevalência de cárie entre os pré-escolares ainda aponta dados preocupantes, principalmente nos grupos com precárias condições de vida [1][2][3][4] . Dados do SB Brasil 2010 5 revelam que, aos cinco anos de idade, uma criança brasileira tem em média 2,43 dentes com experiência de cárie, sendo a proporção de dentes cariados sensivelmente maior nas regiões Norte e Nordeste do país, ou seja, apenas 46,60% das crianças brasileiras estão livres de cárie. Esse percentual ainda está consideravelmente distante da meta preconizada pela Organização Mundial da Saúde, que divulgou que 90% das crianças de cinco e seis anos de idade deveriam estar livres da doença para o ano de 2010 6 . Tal situação reflete, em parte, o perfil das políticas de saúde bucal no Brasil, onde historicamente prioriza-se a assistência odontológica em detrimento das ações preventivas e de promoção de saúde bucal, deixando, particularmente, as crianças em idade pré-escolar à margem do processo
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