RESUMO:Este artigo procura discutir a questão da legitimação do poder imperial no século IV d.C no Império Romano, em um momento onde as bases da organização imperial convertem-se paulatinamente em uma estrutura de poder centralizada no soberano, baseada em uma monarquia de direito divino. Neste sentido, procura-se trabalhar a questão da reestruturação teórica e ideológica acerca do poder e legitimidade do imperador, com destaque no campo da comunicação, essencialmente na questão da propaganda política imperial.PALAVRAS-CHAVE: discurso panegirístico; legitimação do poder real; Império Romano, século IV d.C.Como principal objetivo deste artigo, procura-se abordar a questão da legitimação do poder imperial romano no século IV d.C.. O interesse por esta questão surgiu a partir da constatação de um movimento particular na história do Império Romano. Foi neste período, que engloba o século III d.C. e IV d.C. principalmente, que as bases que fundamentavam a dominação romana, como o ideal de cidadão a partir da res publica, converteram-se paulatinamente em uma estrutura de poder centralizada no Imperador, fortemente influenciada pelas organizações monárquicas orientais e helenísticas.Neste sentido é perceptível uma crescente participação das elites provincianas na política imperial, entre outros fatores, justificada pela ampla participação das mesmas no exército romano, e, ao mesmo tempo, uma conjuntura de crise configurada pela série de usurpações do poder decorridas desta influência. Estas questões contribuíram para o abalo da legitimidade do poder imperial.Foi neste sentido que a reestruturação teórica e ideológica acerca do poder e legitimidade do soberano passou a ser amplamente trabalhada em diversos setores, e em destaque, o campo da
Resumo: Neste artigo, propomos uma análise dos poderes exercidos pelos Imperadores Romanos na passagem do III para o IV século d.C., a partir do redimensionamento do conceito de imperium e da diferenciação entre Imperadores legítimos e usurpadores, como estes aparecem descritos nos Panegíricos Latinos. Palavras-chave: Imperador -Usurpador -Poder -Império -Romanos. Abstract:In this paper, we propose an analysis of the powers exercised by the Roman Emperors between the late third century to the early fourth A.D., from redimensioning the concept of imperium and differentiation between legitimate emperors and usurpers, as these are described in Latin Panegyrics. Keywords: Emperor -Usurper -Power -Empire -Romans.Ao refletirmos sobre o significado do conceito de imperium e sua aplicação nos estudos romanos, não o consideramos de forma estanque ou restrita ao período pós-República (pensando na tradicional divisão historiográfica de Monarquia, República e Império/Principado). Durante o próprio contexto da expansão romana e, posteriormente, com a consolidação de um poder centralizado, o significado deste termo sofreu transformações, como atestam, por exemplo, os estudos de Renan Frighetto e John Richardson. Frighetto (2008, p. 148-151), ao conceituar imperium, procura afastá-lo da noção de territorialidade, relacionando-o com a expressão imperia potestas, entendida como os poderes delegados pelo populus e pelo senatus romanos aos magistrados
A delimitação temática deste trabalho remete-se a ascensão de Constantino ao poder imperial no século IV d.C
Resumo: Quando chegou ao poder por meio da aclamação militar, em 284 d.C., Diocleciano enfrentou uma delicada situação: restabelecer a ordem do mundo romano afetado desde o ano 235 d.C. por inúmeras guerras civis, ocasionadas pelas disputas em torno do poder imperial. Buscando o fim deste ciclo de instabilidade política ocasionada principalmente pelas usurpações, promoveu a reestruturação da política imperial através da partição do poder em quatro titulares. O objetivo deste artigo é analisar a Tetrarquia de governo de Diocleciano, refletindo sobre a problemática da sucessão imperial.Abstract: When he came to power through military acclamation in 284 AD, Diocletian faced a delicate situation: to restore the order in the Roman world affected since 235 AD by numerous civil wars, caused by disputes over the imperial power. Looking for the end of this cycle of political instability caused mainly by usurpations, he promoted the restructuring of the imperial system through the partition of power in four holders. The purpose of this article is to analyze the Diocletian's Tetrarchy government reflecting on the issue of the imperial succession. Palavras-chave:
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