Introdução: A Covid-19 é uma infecção com caráter multissistêmico, onde manifestações tardias como fadiga, dispneia, perda do condicionamento aeróbico e massa muscular são comuns até em pacientes que não desenvolveram a forma grave da doença, e com isso se faz necessário recursos terapêuticos que tratem esses sintomas remanescentes. Objetivo: Investigar as repercussões imediatas de técnicas de fisioterapia respiratória realizadas através de uma sessão em pacientes com histórico de Covid-19 no interior da Amazônia. Metodologia: Tratou-se de um estudo experimental randomizado, de abordagem quantitativa, realizado na Universidade do Estado do Pará. Participaram 76 voluntários com histórico de Covid-19 que foram randomizados em quatro grupos, sendo um grupo controle e três experimentais. Os três grupos experimentais foram submetidos a técnicas de fisioterapia respiratória e as variáveis utilizadas foram a pressão inspiratória (Pimax) e expiratória máxima (Pemax) e o teste de caminhada de 6 minutos (TC6M). Resultados e Discussão: Os resultados demonstraram significância da ventilação não invasiva (VNI) sobre a variável Pimax na melhora da força muscular inspiratória. A VNI associada ao cicloergômetro e aos exercícios respiratórios demonstraram resultados significativos no TC6M, apresentando melhora na tolerância do exercício. Não houve resultado significativo na comparação entre os grupos. Considerações finais: As técnicas em fisioterapia respiratória podem ser benéficas na aquisição de tolerância ao exercício e na melhora da força muscular inspiratória.
A pós-menopausa é o período que se inicia após um ano da última menstruação e é acompanhada pelos efeitos do hipogonadismo, como problemas de sono, dores articulares e fadiga física e mental. Nesse sentido, o Pilates tem se mostrado um aliado a esse público na manutenção da integridade física, pelo fortalecimento muscular. Com o fito de explorar os demais efeitos do método, objetivou-se identificar a influência na qualidade de vida das mulheres no pós-menopausa. O estudo consistiu em uma revisão integrativa da literatura em seis etapas, usando as bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciElo), PubMed/MEDLINE e ScienceDirect, empregando os descritores: “pilates” e “pós-menopausa” em inglês e português. Incluíram-se estudos em inglês e português, publicados de 2011 a 2020 e excluíram-se outras revisões, teses, dissertações, trabalhos de conclusão de curso, resumos simples e expandidos, diretrizes e relatos de caso. Selecionaram-se nove artigos. Notou-se a incipiência de estudos voltados para a investigação da associação entre Pilates e Pós-Menopausa, explicitada pela pequena quantidade de pesquisas compiladas e pequenas amostras adotadas. Apesar disso, o Pilates mostrou efetividade em esfera física e cognitiva e efeitos a curto e longo prazo, sendo de fácil adaptação mesmo entre mulheres com limitações de mobilidade. Conclui-se que o Pilates é um bom aliado para a manutenção da autonomia ao longo do pós-menopausa e melhoria da qualidade de vida das mulheres que buscam saúde pelo método.
As doenças cardiovasculares (DCVs) estão entre as principais causas de morbimortalidade no mundo. As DCVs são um grupo de doenças que afetam o aparelho cardiovascular e os vasos sanguíneos, exercendo um impacto financeiro significativo na saúde pública. Estudos recentes têm revelado um aumento na incidência das DCVs em indivíduos em uma transição da adolescência para a fase adulta associada ao ambiente universitário. Objetivo: averiguar quais fatores de riscos cardiovasculares comportamentais encontram-se em estudantes universitários. Método: trata-se de uma revisão de literatura, realizada buscas nas bases de dados PubMed, BVS e Scielo, no período de 2016-2021, utilizado os descritores em saúde doenças cardiovasculares, estudantes e fatores de risco. Resultados: foram encontrados fatores de riscos comportamentais em universitários como a baixa atividade física, os hábitos alimentares inadequados, o excesso de peso, a alta ingestão de álcool, o tabagismo, a prevalência de síndrome metabólica, a resistência à insulina, a má qualidade do sono e a hipertensão ou estado pré-hipertensivo, dos fatores de riscos citados, o sedentarismo apresentou destaque em grande parte dos estudos encontrados, ora associado ao alcoolismo, ora associado a hábitos alimentares inadequados. Conclusão: Os fatores de riscos modificáveis para DCVs no cenário universitário existem, geralmente modificadas para atender as demandas rotineiras e extenuantes às instituições de ensino e, mesmo dentro das universidades, o rastreamento desses fatores e a implementação de programas que visem educar os hábitos e trazer conscientização acerca disso minimizando-os ainda é insatisfatório.
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