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A drenagem torácica é um método que através no qual através de um dreno é retirado substâncias seja ela sanguinolentas como em um hemotórax, ou o ar, no caso do pneumotórax, para que assim seja possível o deslizamento entre as pleuras e mantenha uma adequada expansão pulmonar. No caso de pacientes em que tiveram má inserção do dreno na cavidade pleural pode haver uma piora do quadro clínico, com uma redução da ventilação, insuficiência respiratória, ocorrência de infeções, ou mesmo o pneumotórax iatrogênico. Objetivo: Analisar os achados de imagem de drenos de tórax mal posicionados na tomografia computadorizada. Materiais e métodos: Esta pesquisa trata-se de um estudo retrospectivo, quantitativo com enfoque descritivo, no qual foi utilizado dados de exames de tomografia computadorizadas disponibilizados pela clínica Polimagem Radiodiagnóstico no município de Marabá-PA. Resultados: No presente estudo o grupo que tem maior incidência de complicações relacionadas ao posicionamento inadequado do dreno foi do sexo masculino, entre 19 a 59 anos, indicado por causas traumáticas, o local mais comum de inserção do dreno incorreto ocorreu na região intraparenquimatosa causando como principais complicações o pneumotórax, sangramentos e nos casos mais avançados o surgimento de fistulas. Conclusão: Os achados do exame de imagem tiveram essencial importância para detectar a iatrogenia causada pelos drenos mal inseridos, os resultados devem ser ampliado para evitar a inadequada colocação de dreno, adotando também protocolos hospitalares padronizados e treinamento da equipe de saúde para sua utilização.
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica multissistêmica, de caráter autoimune e de etiologia idiopática, marcada pelo aumento da atividade do sistema imunológico e pela síntese de autoanticorpos. O envolvimento renal no LES ocorre clinicamente em cerca de 60% dos pacientes e pode determinar alterações tubulares, intersticiais, vasculares e glomerulares. O tratamento é urgente e sua escolha pode ser direcionada pela biópsia renal, a partir da qual é possível classificar os tipos de glomerulonefrite lúpica. Neste contexto, este estudo objetivou relatar o caso de uma paciente jovem adulta, portadora de LES, que evoluiu com Nefrite Lúpica em 15 dias e apresentou remissão completa imediatamente após a pulsoterapia. Para tal exposição, foram coletadas informações retrospectivas e qualitativas, obtidas diretamente a partir de dados de prontuários de diferentes especialistas, exames, laudos, receituários e relatórios de procedimentos. Foi evidenciado certa dificuldade diagnóstica inicialmente, contudo, houve sucesso terapêutico após terapia com metilprednisolona, ciclofosfamida, azatioprina e prednisona, mesmo frente a possibilidades de evolução para doença crônica renal. Concluiu-se, então, que essencial importância deve ser dada aos critérios diagnósticos de glomerulonefrite lúpica frente à qualquer sinal de comprometimento renal no paciente portador de LES. Igualmente importante, é a implementação adequada do tratamento, que requer não só uma equipe multiprofissional experiente, mas também uma unidade hospitalar que ofereça serviços eficazes e tecnologias estruturais adequadas à complexidade da terapia imunossupressora.
A anticoncepção feminina abrange desde aspectos socioeconômicos até aspectos políticos. As Nações Unidas consideram que o acesso ao planejamento familiar seguro e voluntário é um direito humano, pois é essencial para a promoção da igualdade de gênero, avanço da autonomia das mulheres e redução da pobreza. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi analisar o conhecimento, uso e falha dos métodos contraceptivos dentre as mulheres residentes em Marabá (PA), assim como a utilização dos serviços de saúde pública. Trata-se de um estudo observacional e transversal, na qual um questionário elaborado pelas pesquisadoras foi aplicado em entrevistas presenciais e por formulário eletrônico. Foram incluídas 394 mulheres residentes na área urbana de Marabá, alfabetizadas e com idade de maior ou igual a 18 anos. Os resultados mostraram que 21% (83) das entrevistadas já tiveram algum aborto e, destas, 8.43% nunca foram ao ginecologista/obstetra, sendo que a maioria afirma conhecer e saber usar principalmente a pílula anticoncepcional, camisinha masculina e injeção intramuscular, 29% não usavam método contraceptivo no momento da entrevista e 46% alegaram já ter engravidado usando pelo menos um método. A pílula anticoncepcional, a camisinha masculina e o coito interrompido foram os que mais se associaram à falha em ambos os grupos. Assim, o conhecimento sobre as variadas opções de métodos contraceptivos possibilitam a escolha mais adequada ao comportamento sexual e fatores socioeconômicos das mulheres. A divulgação de conteúdos teórico-práticos acerca do uso desses recursos oferecem melhor apoio ao uso racional e correto dos mesmos, assim como à atenuação das falhas.
Desde os primórdios da sociedade, a questão do aborto é fonte de reflexões e demanda diligências para a tentativa de seu enquadramento social. Por atravessar um emaranhado de aspectos sociais, culturais, econômicos, jurídicos, religiosos e ideológicos, é tema que incita passionalidade e dissensão, parecendo distante de saída. Assim, esta pesquisa visa integrar essas principais questões relacionadas à temática apresentada, proporcionando uma visão geral do aborto na saúde pública brasileira. Trata-se de uma revisão integrativa de literaturas, as quais foram selecionadas por meio da Scielo, Lilacs e BVS. Foram incluídos 38 artigos publicados entre 1900 e 2020, que correspondiam aos questionamentos utilizados. O estudo evidenciou que mesmo com os esforços parcialmente bem sucedidos em reduzir o número de abortos provocados no Brasil e no mundo, as estimativas não têm mudado consideravelmente. Sendo assim, as mulheres mais vulneráveis são adolescentes e jovens adultas, negras e pardas e mulheres com menor poder aquisitivo, sendo os problemas financeiros, relações interpessoais instáveis, violências e estrutura familiar comprometida alguns dos principais motivos para abortar. Também ressalta-se a utilização incorreta e conhecimento deficiente das mulheres acerca dos métodos contraceptivos. Conclui-se que a informação e o planejamento devem ser chaves no combate ao abortamento provocado e suas consequências.Palavras-chave: abortamento, aborto provocado, aborto no Brasil, consequências do aborto.
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