Este artigo resulta de uma pesquisa desenvolvida em um Programa de pós-graduação stricto sensu, nível de Mestrado, na modalidade profissional. Utilizando-se da abordagem sócio-histórica, este texto objetiva apresentar os primeiros impactos da pandemia de COVID-19 acerca da rotina pedagógica de professoras de Arte, atuantes em 2 escolas especiais, na cidade de Campo Grande – MS, cujos relatos foram norteadores para definir intervenção prática, requisito para as pesquisas do citado programa de pós-graduação. Ao versar a respeito da relação entre uma das pesquisadoras e as profissionais participantes da pesquisa, o texto evidencia que é possível executar a intervenção prática, mesmo em situação adversa, como a vivenciada no ano de 2020. A ação ocorreu de maneira virtual, através de um canal no youtube, intitulado APN-Arte educação. O uso do youtube, como instrumento de mediação, possibilitou divulgação de conteúdos que auxiliassem as professoras, no período de ensino remoto emergencial, bem como, foi possível estender os conteúdos provenientes da pesquisa, para um público pessoas de interessadas nas temáticas abordadas. Dito isso, este artigo propõe uma observação mais atenta sobre o uso emergencial dos recursos digitais, em todos os níveis do sistema de ensino, suscitando reflexões sobre o futuro da educação brasileira num cenário pós-pandêmico.
O presente artigo aborda resultados de uma pesquisa que buscou evidenciar as práticas realizadas nas aulas de arte, no contexto da educação especial, com vistas à construção de um olhar sensível, sob o ponto de vista da experiência estética, sobre as atividades artísticas desenvolvidas para pessoas com deficiência intelectual, aqui apresentado como um indivíduo com Síndrome de Down. O trabalho foca a experiência desenvolvida em sala de aula e apresenta como base teórica as pesquisas de L. S. Vigotski, em especial a apresentada na obra A Psicologia da Arte (1999). Neste artigo, a narrativa do desenvolvimento da atividade prática vem precedida de considerações a respeito da experiência estética no contexto escolar. Tais considerações são pertinentes para corroborar com entendimento dos efeitos da produção artística no desenvolvimento humano, tal como mencionado por Vigotski (1999). Para o autor, a produção artística interfere na organização psíquica do indivíduo, possibilitando a cada um a elevação da condição do ser simplista para o gênero humano universal. A análise da atividade revelou que os alunos com Síndrome de Down têm condições de se apropriarem dos elementos estéticos e transformá-los em aprendizado, desenvolvendo as suas funções psicológicas superiores.
O presente artigo tem como intuito abordar a questão da identidade nacional no contexto da repressão militar de 1964, numa perspectiva cultural. Tomamos o Tropicalismo como mote para a referida discussão devido ao caráter inovador de suas proposições que se deu em diferentes áreas artísticas e ganhou visibilidade na música, através dos festivais exibidos pela TV, em fins da década de 1960. Criticado por alas conservadoras da direita e esquerda política que viam no movimento um “ataque imperialista” à cultura brasileira, o Tropicalismo, através da experiência estética, propôs novas formas de resistência à ditadura militar. Através de pesquisa exploratória de cunho qualitativo, postularemos inicialmente as diferentes manifestações artísticas que influenciaram o ideário tropicalista e, em seguida, suas propostas em relação à formulação da identidade nacional brasileira. Inspiradas na “geleia geral brasileira”, termo utilizado por Décio Pignatari, que virou canção tropicalista de Gilberto Gil e Torquato Neto, apresentamos discussões sobre um Brasil vivendo o limiar de sua modernidade através da arte no sentido político e estético.
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