Devido ao déficit das escolas em abordar o assunto “sexualidade humana”sob os aspectos psicossociais dos adolescentes e da ausência de um profissional dePsicologia na maioria das instituições, o presente artigo tem como objetivo analisar arelevância das intervenções em psicoeducação em sexualidade humana, direcionadasàs alunas do colégio Manoel Moreira Penna, localizado na cidade de Foz do Iguaçu.A partir de um espaço de escuta e diálogo foram oferecidas práticas preventivas auma média de 10 adolescentes por encontro, com atividades distribuídas em oito diasde oficinas, sendo os temas trabalhados: biologia do corpo feminino, métodos contraceptivos,gravidez na adolescência, DSTs, público LGBT, empoderamento feminino evalores construtivos sobre sexualidade. As ferramentas utilizadas foram dinâmicas,caixa de dúvidas, músicas, vídeos e instrumentalização de materiais diversos. Os resultadosobtidos a partir da proposta apresentada auxiliaram as alunas a desmistificartabus e mitos, tirar dúvidas, possibilitar o resgate da autoestima, o conhecimento dopróprio corpo e a reflexão da vida sexual consciente. Sendo assim, confirmou-se a relevânciada intervenção psicoeducadora com o grupo em questão.
O estudo aqui apresentado, pautado pela investigação da realidade de uma escola no interior da região Amazônica, consubstanciou reflexões sobre as ações pedagógicas desenvolvidas pela instituição objetivando o planejamento de práticas pedagógicas diferenciadas e integradoras aos estudantes indígenas na escola urbana. Os aportes teóricos estão embasados em teorias pós-críticas. A metodologia aplicada foi a pesquisa-ação, coerente com a proposta do projeto de estabelecer uma intervenção na realidade visando sua melhoria. Os resultados apontam que a educação ideal para os estudantes indígenas em contexto urbano ainda está em construção, marcada pela ausência de conhecimentos com relação à educação decolonial e intercultural e necessidade de trabalhar a Lei 11.645/2008.
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